Estados Unidos teve o 5º dia seguido de intensos protestos desde que o afro-americano George Floyd morreu após ser sufocado por um policial. A escalada de tensão se espalhou por várias cidades americanas, que decretaram toque de recolher para tentar conter atos de “violência, vandalismo e confrontos”.
Incêndios ocorreram e bombas de gás lacrimogêneo voaram em Minneapolis enquanto objetos eram jogados contra os policiais. Em Seattle, a fumaça encheu o ar quando a polícia, em equipamentos anti-motim, cerrou fileiras em frente ao comércio. Na Filadélfia, bombeiros apagaram chamas e policiais perseguiram um grupo de manifestantes pelas ruas por violar o toque de recolher. As palavras “não consigo respirar” e “ACAB” foram pichadas em vários prédios.
Manifestantes invadiram lojas na famosa Melrose Avenue, em Los Angeles, deixando as prateleiras vazias e incendiando alguns edifícios e carros de polícia.
A Guarda Nacional foi mandada para Washington para ajudar a polícia a lidar com protestos em torno da Casa Branca.
Pelo menos 35 cidades impuseram toque de recolher e vários estados ativaram as forças da Guarda Nacional em antecipação a outra noite de protestos. Já foram contabilizadas quatro mortes durantes os atos e centenas de pessoas foram detidas.
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Uma característica que diferencia os anarquistas dos EUA e do Brasil é que por lá a Prática é real,e não apenas em protestos. Por aqui sobram análises e artigos, divisões sem significado algum,rixas sem eira e bem beira. Quando agente olha os movimentos anarquistas lá,no Chile e outros países percebemos que estamos bem longe