Na quarta-feira, 14 de agosto, no centro de Montevidéu, depois de finalizada a passeata estudantil em memória do estudante Liber Arce assassinado por policiais no agitado ano de 1968, as forças repressivas implantaram diferentes operações caçando as pessoas que participaram da manifestação.
Na esquina da Cerro Largo e Tristan Narvaja, e após monitoramento de policiais infiltrados, dois companheiros foram presos pelo D.O.E. (Departamento de Operações Especiais).
Os companheiros passaram a noite na 3ª seccional e às 9 horas da quinta-feira, 15 de agosto, foram levados ao tribunal de Bartolomé Mitre e Buenos Aires, onde prestaram declarações; por volta das 19 horas retornaram para a sede central da polícia e às 21 horas já estavam soltos.
Ambos foram incriminados sem prisão pela juíza Julia Starico, sob a acusação de “delito de danos agravados pela exposição pública dos bens danificados” (uma invenção à falta de provas) e três meses de trabalhos comunitários.
Não há nenhuma dúvida de que o que está sendo condenado não é o ato de participar de uma passeata, mas o que eles buscam com isso é, principalmente, gerar medo, dar uma lição a todos àqueles que não aceitam as condições de vida impostas pelos poderosos e os exploradores.
A luta está nas ruas, solidariedade com aqueles que lutam em qualquer lugar do mundo.
Se tocam em um, tocam em todos!
Vídeo da imprensa corporativa sobre a manifestação:
agência de notícias anarquistas-ana
Triste despedida
Que fazer com esta carta?
Outro origami?
Chico Pascoal
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!