Fernando Bárcenas Castillo é um preso anarquista, um jovem consequente com suas ideias, que foi preso em 13 de dezembro de 2013, quando o governo do Distrito Federal (cidade do México) traiu sua promessa de não aumentar o preço do metrô de três para cinco pesos.
Atualmente se encontra encarcerado na prisão preventiva Varonil Norte, acusado de ataques à paz pública e associação delituosa, sendo sentenciado a seis anos de prisão.
Durante esses quase três anos de prisão Fernando organizou, juntamente com outros presos, greves de fome, criação de um jornal chamado “Canero”, círculos de estudos, cineclub e oficinas. Organizou a Coordenação Informal de Presos em Resistência (C.I.P.R.E), pela qual, em razão da pressão realizada desde dentro, lograram a liberação de alguns companheiros.
Iniciando outra etapa também em conjunto com outros presos, conformam o coletivo “Cimarrón”, se vinculando constantemente com a população carcerária, contando com uma biblioteca, oficinas de francês, pintura, criação literária, stencil, desenho, yoga, música, um espaço para reflexão teórica e social, onde cada indivíduo se fortalece de maneira coletiva. “Durante alguns meses se formou um pequeno grupo de individualidades, que se denominaram “Cimarrón”, sendo este todo animal domesticado que escapa ao domínio de seus amos para se tornar silvestre. Este coletivo começa um amplo trabalho de re-significação e re-apropriação da vida, desde a resistência cultural, utilizando os espaços institucionais para realizar oficinas, práticas, biblioteca alternativa e assim construindo uma vida comunitária às margens do tempo e das restrições do cárcere…”, comenta Fernando Bácenas.
Por sua vez, também contam com uma banda punk chamada “Comando Cimarrón”, na qual cada membro expressa em seus acordes o sentir de ser parte de um espaço anárquico coletivo e recluso.
“Fercho”, como dizem os presos, demonstrou que a reclusão não é um impedimento para a organização social e que o vínculo com a população é uma tarefa essencial para a erradicação do sistema carcerário e que a concretização de uma população que, mais do que ser vulnerável pelas condições sociais, é uma população massacrada graças a política de extermínio social.
Atualmente são mais de nove meses que o tribunal de justiça não dá posição em relação ao recurso da sentença apresentado, e quando os familiares lá estão a perguntar sobre informações, nada lhes falam.
Fazemos um chamado para estarmos atentos à situação de nossxs compas que se encontram sequestrados pelo Estado.
Se quiser conhecer mais sobre o companheiro, te convidamos a visitar a página na webnoticiasdeabajoml.worpress.com ou abajolosmuros.org.
Tradução > Liberto
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e depois se vai.
Sérgio Francisco Pichorim
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
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Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…