Evento acontece nos dias 26 e 27 de novembro na Ocupação Pandorga (Rua Freitas de Castro, 172, bairro Azenha). Nestes dias, além de lançamento de livros, oficinas, bate-papos e cine-debates, haverá também apresentações musicais e, é claro, muitas bancas com livros, zines e outras coisas. Entrada gratuita.
P r o g r a m a ç ã o
• Sábado, 26 de novembro •
> 11h. A propriedade é um roubo!
Descrição: Trazer cadeado.
> 11h. Tensão anarquista e processos repressivos: Espanha, Itália, Chile, Brasil.
Descrição: Uma conversa trazendo um olhar sobre as agitações anarquistas por alguns cantos do mundo e a atuação do poder (leia-se repressão). Apontando a busca por anarquia como naturalmente ilegal um franco desafio ao poder impossibilitado de vitimização. Recordando que a solidariedade ativa ontem e hoje é nossa arma. Por todxs nossxs companheirxs sequestradxs vocês não estão sós!
> 14h. Lançamento do Livro “Por todas as vezes que fiz casa no peito de uma mulher” de Mariana Difini.
Descrição: “Mariana Diffini, 26 anos, lésbica. Moro em Porto Alegre. Cursei Letras na UFRGS, mas prefiro botecos. Escrevo porque preciso e desde que me conheço por gente. Estou lançando o meu primeiro livro. 12 contos, cada um pra um signo do zodíaco e cada um com o nome de uma mulher que viveu comigo no real ou no incorpóreo. Mas o livro também é luta, que busca uma visibilidade, um canto, um espaço pra que seja possível amar, pra que seja possível falar de mulheres sem heteronormatividade, barreiras ou censuras.”
> 14h. Debatendo o colapso do industrialismo: Exibição do documentário “Colapso” – História de Michael Ruppert
Descrição: “Documentário realizado em 2009 por Chris Smith que entrevista Michael Ruppert acerca das suas visões sobre assuntos políticos, monetários e religiosos que terão estado na origem de um colapso da sociedade moderna atual. Michael Ruppert foi um ex-polícia de Los Angeles que se tornou num investigador e aclamado autor de livros sobre as suas visões radicais de vários fenômenos mundiais. Foi encontrado morto a 13 de Abril de 2014, aos 63 anos. Aparentemente, ter-se-á suicidado.
“Acredito que este doc é bastante ilustrativo quanto as questões energéticas e a iminência de um colapso de nossa civilização atual, indicando que a crise econômica pela qual passamos não é “apenas” mais uma crise cíclica do capital. A partir deste doc, temos um entendimento melhor da geopolítica global, além do funcionamento do sistema capitalista e por conseguinte mais condições de traçar estratégias para o futuro.”
> 15h. Os anarquistas contra a Democracia. Por que confrontá-la ou atacá-la?
Responsável: Biblioteca Kaos
Descrição: Nesta atividade, queremos questionar e tencionar a ideia da democracia como o único e ideal caminho político possível. Nesse sentido, a ideia da atividade é ressaltar a potencialidade das práticas anárquicas e autônomas como caminho subversivo contra a dominação. Trata-se de discutir o conceito e ressaltar a necessidade, nestes momentos onde vemos um crescimento de movimentos sociais de todo tipo, nos posicionar para além da procura de um ideal democrático que pouco tem mudado suas práticas dominadoras, normalizadoras, opressivas, racistas e mais em rela&cced il;ão com a ditadura. Trata-se também de nos perguntar, além de não nos enquadrar nela, se é preciso atacar a democracia e como podemos fazer isso.
> 16h. Lançamento do livro: Anarquia Viva! – e conversa.
Responsável: Editora Subta
Descrição: O livro apresenta de maneira crítica e metódica quatro pontos de muita controvérsia do movimento anarquista contemporâneo. Como vemos e justificamos a violência? Dentro de nossas redes e coletivos, como exercemos nosso próprio poder? A tecnologia não “apenas uma ferramenta”; como anarquistas lidam com uma vida cada vez mais dependente da tecnologia-política? E por fim, povos e etnias estão constantemente lutando por sua liberdade; como anarquistas têm encarado as lutas de libertação nacional?
> 16h. POMPOKO, de Isao Takahata
Descrição: Pompoko (Heisei Tanuki Gassen Ponpoko), de Isao Takahata, co-fundador do Studio Ghibli junto do famoso Hayao Miyazaki, é o décimo longa de animação do diretor. Pompoko se destaca dentre as animações do estúdio, pois encara de frente a pergunta: como é ser autóctone e se ver de frente com a avalanche do progresso?
> 18h. Lançamento do Livro: 42 Formas de Construir Uma Sociedade Liberada Para Além do Capitalismo.
Responsável: AntiEditora.
Descrição: “O evento decisivo na derrubada do capitalismo será uma mudança no poder de tomada de decisão das legislaturas nacionais e salas de reuniões corporativas para as assembleias de vizinhança e projetos controlados pelos trabalhadores. É inconcebível que isso possa acontecer de uma vez só em todos os lugares. Será um processo gradual, mas que ainda assim pode tomar lugar dentro de um período de tempo histórico definido. Em primeiro lugar, as assembleias devem ser criadas e defendidas. Então, mas e mais poder de tomada de decisão deve ser retirado da s instituições capitalistas (governo, corporações, escolas, etc.) e retornado aos corpos locais. Isso será lento a princípio, em locais dispersos. Mas o processo pode ganhar momentum à medida em que se espalhe para mais e mais comunidades, de forma que, ao mesmo tempo que as estruturas capitalistas começarem a implodir, a recuperação do poder e de riqueza possam ser rápidas e massivas para dentro das assembleias cidadãs organizadas pelos vizinhos.”
Duração estimada: 45min
> 18h. Oficina Treino de KALI (Luta marcial)
> 19h. Apresentações Musicais
• Domingo, 27 de novembro •
> 11h. Desescolarização, criação de mundos e a morte da vontade de educar.
Responsável: Multiversidade Invisível.
Descrição: Conversa livre, aberta, compartilhada, movimentada. Afetos, perturbações, conspirações, implosões. O que pode uma vida desescolarizada? A vibrante criação de mundos e a urgente e necessária morte da vontade de educar. Aniquilando todo bom mocismo reformador salvacionista das instituições.
Duração estimada: 90m.
> 11h. Insurreição e Amizade
Descrição: Conversa sobre os dois livros do coletivo anarquista francês Comitê Invisível, A insurreição que vem (2007) e Aos nossos amigos (2015). O primeiro trata do desgaste material e psicológico generalizado dos sujeitos no capitalismo tardio e prevê o crescimento implacável das formas de resistência autônomas. Aos nossos amigos faz um apanhado e uma avaliação das várias insurgências autonomistas que ocorreram desde a publicação do primeiro livro. Em torno desses dois conceitos, insurreição e amizade, debatemos as estruturas, est ratégias e objetivos possíveis dos movimentos sociais contemporâneos.
> 13h. Apresentação do livro Sacco e Vanzetti.
Descrição: A vigência da solidariedade anarquista: das jornadas dos anos 20 à agitação permanente pelos/as anarquistas sequestrados/as hoje. A atividade consiste em apresentar a história de vida e luta dos anarquistas Sacco e Vanzetti, o processo repressivo a qual foram alvo, sua atitude e a avalanche solidária que se desatou mundo afora trazendo ai a atuação dos/as anarquistas desta região na solidariedade com os sequestrados pelo estado-capital. O tema se situa na atualidade pois afinal a ofensiva anarquista contra o poder, os processos repressivos, prisões não são co isas do passado.
> 14h. Roda de Conversa: Educação anarquista anti-pedagógica para Espíritos Livres
Responsável: Grupo de Estudos Educação Libertária e Anarquista de Pelotas
Descrição: O que é a educação para os anarquistas? O que seria uma Educação anárquica? Se anarquia é subversão da ordem dominante, é rebeldia contra a lógica de escravidão do sistema, se é autonomia individual e apoio mútuo, ação direta e revolução, qual educação é necessária para isso? É necessário alguma educação? Para quê serve a Pedagogia? Por quê alguém deve ser “ensinado”? A partir do pensamento radical de Ivan illich, Pedro Garcia Olivo, Niet zsche, Stirner, queremos conversar sobre essas questões…
> 15h. Lei antiterrorismo e ações repressivas do Estado.
Descrição: Uma roda de conversa sobre como em vários países, bem como no Brasil com a Lei 13.260/2016, têm sido aprovadas legislações antiterrorismo e os seus impactos sobre os movimento sociais. Debater as consequências destas ações nos outros lugares para pensar o cenário no Brasil.
Tempo estimado: 40m.
> 15h. Internacional de Federações Anarquistas e o federalismo anarquista no Brasil
Responsável: LIGA-RJ
Descrição: O Federalismo Anarquista se realiza de várias formas e em algumas direções. Uma destas formas e expressões é a da Internacional de Federações Anarquistas criada em Saint-Imier em 1872 a partir do legado e princípios da Primeira Internacional Anarquista. A partir da associação de coletivos, grupos e organização fora criada em 2015 a Iniciativa Federalista Anarquista no Brasil que associou-se em 2016 a IFA. O Anarquismo se reinventa no mundo atual e também o federalismo. No caso Brasileiro temos um histórico de federalismo com a Confederaç ão Operária Brasileira (COB) criada em 1906 no Rio de Janeiro e que teve relativa duração. Logo após uma houve soma relativa de tentativas para realizar outras federações. A base organizativa social, econômica e política anarquista é a federação fundada sobre a livre iniciativa de associação seja baseada em grupos ou em indivíduos. Propomos uma roda de conversa onde possamos nos encontrar e trocar informações, ideias e estabelecer relações.
Links onde se pode acessar mais infos: ligarj.wordpress.com | anarkio.net | i-f-a.org/index.php/pt-BR
> 16h. IIRSA. La infraestructura de la devastación
Responsável: Biblioteca Kaos
Descrição: Esta atividade, além de trazer uma série de informações relativas ao projeto IIRSA na América Latina, procura tencionar ideias sobre o projeto civilizatório a partir de exemplos concretos do ataque contra a natureza e das redes de dominação envolvidas nisso. A intenção é nos posicionar desde uma perspectiva anarquista e partindo da ação direta como modo de enfrentamento diante de projetos vinculados ao desenvolvimento que carregam correntes de exploração, dominação, genocídio, etnocídio, ecocídio e autoritarismo.
> 17h. Oficina Literatura no Cárcere – Modos de Usar
Responsável: Biblioteca Visão Periférica
Descrição:A atividade propõe retomar um pouco da longa tradição de narrativas do cárcere, buscando pensar sua posição numa corrente literatura libertária, e seu provável uso em tempos de repressão. O enfoque serão em narrativas brasileiras, sinalizando o desenvolvimento e as diferenças entre diversos períodos de autoritarismo.
> 19h. Assembleia de Avaliação e Encerramento
Mais infos: flapoa.libertar.se
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Geralda Caetano Gonçalves
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…