No sábado, 24 junho de 2017, no bairro de Ilion, subúrbio de Atenas, foi realizada uma concentração contra a “festa” modorrenta, consumista e anti-obreira chamada “Noite Branca”. Aproximadamente 200 pessoas participaram na concentração realizada na praça principal do bairro. Em frente a elas se alin haram uns 15 funcionários da Prefeitura, esbirros de seus amos e fura-greves, assim como policiais de todos os tipos, uniformizados e à paisana. Os fura-greves-trabalhadores no setor de limpeza do bairro ficaram ao lado dos policiais, para vigiar, junto com eles, os manifestantes, e para garantir o funcionamento das lojas até tarde da noite, e, no geral, para a realização regular da “Noite Branca”.
Os manifestantes começaram os bloqueios das lojas às 18h30. No início, foram bloqueadas 6 lojas por aproximadamente 100 pessoas, e duas horas depois cerca de 200 manifestantes bloquearam o acesso a 10 lojas. Em uma das três ruas de pedestres do centro do bairro, nenhuma loja foi aberta. Outras lojas localizadas em diferentes ruas do centro não abriram, pois seus proprietários decidiram evitar os protestos. Nas fachadas dessas lojas seus proprietários tinham colado avisos anunciando o fechamento. Outros empresários abriram seus negócios , ou trataram de abri-los depois das 20h.
Os bloqueios continuaram até às 22h. Durante a ação, que durou aproximadamente quatro horas, milhares de folhetos foram distribuídos, e travadas conversas com centenas de transeuntes e de trabalhadores nas lojas. Às vezes, alguns donos de lojas tentaram provocar os manifestantes, mas sem sucesso. Nenhuma loja bloqueada foi aberta, apesar das tentativas de seus proprietários. Igualmente provocativa foi a atitude dos lacaios do prefeito, que foram repelidos pelos manifestantes e expulsos dos lugares onde aconteciam os bloqueios de lojas.
A postura de Zenetos, prefeito do bairro, foi ridícula e hipócrita: Antes da celebração da chamada “Noite Branca” andava dizendo que não tinha nenhuma relação com esta festa. Na noite da “festa”, alguns funcionários da Inspeção do Trabalho, protegidos por um punhado de policiais, chegaram ao centro do bairro para fazer controles aos proprietários das lojas, ou seja, para verificar se eles cumpriam com a legislação totalmente anti-obreira. Em seguida, o prefeito e seus esbirros (trabalhad ores do setor de limpeza) tentaram detê-los, argumentando aos gritos que a Polícia tinha que prender aqueles que impediam o funcionamento das lojas. Os organizadores do protesto deixaram claro que pouco importa a “legalidade” ou “ilegalidade” das chamadas “Noites Brancas”.
Notamos que no marco do “Pão (pouco) e Circo (mau)” vários sujeitos auto-nomeados artistas ofereceram seus serviços ao Capital e as autoridades locais. Assim, por algumas horas as massas consumistas desfrutaram do espetáculo oferecido, antes de retornar para suas jaulas.
O texto em castelhano:
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Entre as ruas, eu,
e em mim, eu em outras ruas,
sob a mesma noite.
Alexei Bueno
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…
Edmir, amente de Lula, acredita que por criticar o molusco automaticamente se apoia bolsonaro. Triste limitação...