Campanha Boliviana pelo Direito à Educação
Convidamos à apresentação do livro: “Esbozos de Pedagogía Libertaria em el Altiplano”, Plural, 2017. Elaborado por Marcelo Maldonado Rocha (PRAHC.UMSS). Comentários: Silvia Rivera Cusicanqui (Colectivx Ch´ixi). Terça-feira 25 de julho de 2017. Lugar: Arquivo e Biblioteca Nacionais da Bolívia (Sucre), Sala Mendoza. Endereço: Rua Dalence Nº 4, a partir das 10h.
Resumo:
Os esboços são apontamentos, rascunhos ou traços do que havia sido concebido como pedagogia libertária dentro do movimento anarquista do altiplano boliviano na década anterior à revolução nacional de 1952.
O rótulo de pedagogia libertária alude ao projeto educativo que com caráter de espontaneidade e autogestão emergiu nas províncias do altiplano de La Paz entre 1946 e 1947. O contexto histórico-social destes esboços ocorre no que a historiografia oficial denomina como sublevações indígenas da segunda metade dos anos 40. Ainda que, o conceito de sublevações indígenas, com o qual se assinala o ocorrido no altiplano pacenho, acreditamos que seja excessivo. Consequentemente as linhas que dão corpo a esta pesquisa tem como um de seus propósitos desmontar e visibilizar as consequências de dito conceito, em vista de que este chegou a ser funesto para com os que apresentavam um projeto educativo e acabaram perseguidos, castigados e processados por projetar uma suposta sublevação.
A presente publicação não foi construída com a intenção de relatar a epopeia anarquista, mas com a vontade de mostrar as maneiras como se presentifica o desejo profundo de liberdade. Uma primeira versão deste texto foi apresentada no VIII Congresso da Associação de Estudos Bolivianos (Sucre, 2015), como parte do Simpósio N° 16 “Anarquismo na Bolívia: ontem e hoje”, com Introdução, 12 esboços de pedagogia libertária no altiplano boliviano, título “¡Katari irrumpiendo La Paz!: huelgas agrarias anarquistas y escuelas en haciendas”. Apresentação que logo tomou forma em dois artigos, um publicado em uma revista e outro nas memórias de dito simpósio.
A finalidade desta pesquisa é elaborar “as memórias” dos projetos educativos que foram ocultados, que ficaram fora ou foram jogados às margens da historiografia da educação na Bolívia. Reunir em uma memória estes projetos educativos ampliará os debates em torno da história da educação. As memórias da educação marginal na Bolívia pretendem fortalecer a história das lutas e conquistas sociais pelo direito à educação, o propósito de sua elaboração é visibilizar a participação de diversos atores na concretização deste direito.
Não obstante, as memórias não se limitam a um exercício de reconstrução histórica, também decifrarão como na atualidade se desenvolvem projetos educativos às margens da educação formal e escolarizante e como a longa memória das lutas sociais pelo direito à educação influíram e influem nas iniciativas de autogestão educativa. Estas memórias acompanharão o trabalho da Campanha Boliviana pelo Direito à Educação em sua função de incidência por uma educação para todos e todas.
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Dez mangas enormes
numa árvore de dois metros —
santa terra esta!
Carlos Martins
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…