Junte-se a nós para um par de dias de workshops, livros e música! No sábado e domingo, 28 e 29 de outubro de 2017, na Praça Leimert Park.
Pedimos-lhe para se programar no sábado (28) e domingo (29) para a Sétima Feira do Livro Anarquista de Los Angeles na Praça Leimert Park! Junte-se a nós enquanto vamos recriar este espaço radical para discussão e organização.
Sendo membros do Coletivo da Feira do Livro Anarquista, acreditamos que é essencial expressar o protesto e rebelião contra o sistema puramente autoritário capitalista-estatal que de acordo com a sua própria natureza nos oferece nada mais do que uma miríade de guerras, vastas desigualdades e destruição ecológica total. Queremos promover a solidariedade e a unidade entre as várias comunidades em luta de Los Angeles, sul da Califórnia, e da região ocupada do sudoeste dos EUA. Os temas da Feira este ano são “Outubro Negro: Reconsiderando a Revolução Anarquista ‘Desconhecida’ de 1917 – Um Século Depois“ e “Da Mídia Para as Ruas: Contra o Ressurgimento do ‘Alt-Right’“.
Em fevereiro de 1917, durante a primeira guerra mundial, o proletariado e o campesinato se lançaram na luta em uma revolução na Rússia que derrubou o czar tão odiado, abrindo assim o caminho para a libertação do campo, das cidades e do mundo inteiro. Os proletários, os camponeses e os soldados organizaram-se em sovietes (os conselhos), ocuparam a terra, tomaram o controle das fábricas, e amotinaram-se de uma maneira massiva.
Esta revolução social libertadora colidiu com a brutal repressão dos bolcheviques, que apreenderam o poder em outubro de 1917, e subsequentemente mobilizaram-se para suprimir os anarquistas e os movimentos autônomos de trabalhadores e agricultores através do Terror Vermelho e do “Comunismo da Guerra”. O resultado de um autoritarismo que derrotou as revoluções populares foi o surgimento de Stalin e a difamação do comunismo e do radicalismo na mente de muitos.
Na Feira do Livro deste ano, estamos interessados em explorar a história, antecedentes, legados e futuros da Revolução Russa, especialmente considerando a sua representação, muitas vezes falsa, que oculta os seus aspectos puramente anarquistas. Acreditamos que o corajoso exemplo das pessoas em revolta ao derrubar os déspotas é altamente relevante para a nossa situação em 2017.
Ao longo dos últimos anos, a extrema-direita tem vindo a expandir-se através de plataformas estaduais e da organização popular no mundo e nos Estados Unidos. A eleição de Donald Trump não só continuou e piorou a violência contra os oprimidos como ele também perdoou, legitimou e encorajou os supremacistas brancos, a KKK, e o “Alt-Right” neonazi com uma nova confiança, enquanto a vigilância midiática inescapável de coalizões políticas e incidentes divulga a informação de maneiras sem precedentes.
Como chegamos aqui? Como os fascistas nos ameaçam hoje em dia? De que formas a opressão se fortalece entre si com as forças novamente emergentes da extrema-direita? Que estratégias bem-sucedidas foram adotadas entre as comunidades opostas à extrema-direita, historicamente e no presente? Nosso primeiro tópico explora o passado e o futuro de 1917, enquanto o nosso segundo tema convida a contemplar as condições contemporâneas de resistência.
Acreditamos que os dois temas se complementam. Levando em conta o surgimento da extrema-direita como movimento aberto nas ruas e nas plataformas políticas, vemos a necessidade urgente de organizar a autodefesa comunitária e a revolução social contra ela. Ainda temos de nos lembrar que os ideais proclamados por estas forças fascistas são os mesmos em que o Estado moderno se baseia, e os Estados Unidos certamente. Nos parece estranho que Trump, um magnata imobiliário e uma personalidade da televisão, é agora o principal executivo dos Estados Unidos – um país fundado na escravidão e no genocídio de pessoas indígenas, na destruição da natureza, num conformismo reinante e na acumulação de riqueza privada.
Devemos reconhecer a linhagem dos nossos companheiros e companheiras, do passado e do presente, neste país e em todo o mundo, que sempre resistiram a tais normas regulatórias, juntamente com a violência do Estado capitalista e seus beneficiários, de grande e pequena escala, conhecidos ou não. No âmago desta linhagem de resistência contínua vemos o espírito anarquista da solidariedade e a luta pela liberdade.
Enquanto isso, somos confrontados com o ressurgimento do fascismo 100 anos após a Revolução Russa, com a profundidade do militarismo imperialista, e a destruição ambiental — tudo impulsionado pela lógica perversa do capitalismo que sustenta tanto o Estado como a extrema-direita.
Nós estamos convictos que as ideias e as práticas organizacionais anarquistas retêm toda sua relevância hoje, e que de fato são mais importantes hoje em dia do que em todo o outro momento histórico. Como se pode fazer avançar o poder popular contra um sistema que está disposto a destruir a humanidade e a natureza simplesmente, mantendo as relações atuais de privilégio e irracionalidade? Este é o nosso desafio. Esperamos que possam acompanhar-nos em fazer as perguntas, encontrar as respostas, e descobrir a alegria e o poder da solidariedade na luta coletiva para a criação de um mundo melhor.
Você pode baixar os convites para apresentar um workshop ou confirmar presença na Feirta do Livro Anarquista como vendedor, acessando o site la.anarchistbookfair.com. A entrada na Feira é gratuita, e agradecemos à Kaos Network e Leimert Park Village como patrocinadores este ano. Ainda procuramos por outros que queiram apoiar o esforço da Feira do Livro Anarquista. Estamos ansiosos para vê-los em 28 e 29 de outubro!
Amor e solidariedade,
O Coletivo da Feira do Livro Anarquista de Los Angeles
FB: https://pt-br.facebook.com/events/108240149913179/
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
Sobre o telhado
um gato se perfila:
lua cheia!
Maria Santamarina
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…