A manifestação, convocada pela CNT-AIT, aconteceu sob o lema “1º de Maio Anarco-sindicalista: hoje como ontem, seguimos nas ruas“.
Mais um ano, e cerca de 1.200 trabalhadores e estudantes, sem liberados ou partidos políticos, se manifestaram pelo bairro obreiro de Cuatro Caminos, convocados pela CNT-AIT de Madri, para comemorar o assassinato de obreiros anarquistas em Chicago e contra o Estado e o capital que os mataram, e que agora ameaçam os direitos que graças à luta deles e a de muitos outros foram conquistados durante um século e meio.
Este ano, a manifestação foi marcada por duas coisas: as “negras tormentas que agitavam os ares” e a diversidade nas formas de expressão dos manifestantes.
A chuva engrossou logo após o início do protesto, mas isso não desestimulou os manifestantes que ali estavam, como não nos paralisa as “negras tormentas” do capitalismo e seus cúmplices, dia a dia, nos locais de trabalho.
Entre os que protestavam estavam diversos grupos e assembleias, todas elas horizontais e de base. E pessoas que, em grupos ou individualmente, sem qualquer vinculação, carregavam suas faixas, fantasias, etc. E, claro, as faixas de algumas das Seções Sindicais e Sindicatos da CNT: Biblioteca Nacional, Telecomunicações e Informática, Saúde, Construção etc.
Como sempre, teve uma tradicional parada na frente de uma igreja católica, onde expressamos nossa opinião sobre dita organização e seus líderes: “Sacerdotes e militares, parasitas sociais”.
No comício final, três compas da CNT rememoraram os companheiros de Chicago, e fizeram um apanhado dos diferentes ataques sofridos pela classe trabalhadora e a crescente repressão estatal, lembrando os presos, incluindo os detidos após o 29M. Também destacaram que, enquanto o sistema está cada vez mais mercantilizando a vida, desde a CNT-AIT, desde o anarco-sindicalismo, lutamos para recuperar nossas vidas e por ser nós que decidamos sobre elas.
Depois da manifestação houve um comedor popular nas instalações da CNT-AIT na Plaza de Tirso para a autogestão do 1º de Maio, e a exibição do documentário “Sonhos Coletivos”.
Hoje como ontem, a CNT-AIT segue na rua e chama os trabalhadores e estudantes, não só para se manifestar um dia, mas para se organizar e lutar todos os dias em seus locais de trabalho e estudo.
CNT-AIT Madri
agência de notícias anarquistas-ana
Ir e voltar, a esmo.
Estradas abandonadas
dentro de mim mesmo.
Waldomiro Siqueira Jr.
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…