A esquerda foi historicamente tão tolerante com a homossexualidade como se pensa? Com o que colaborou em épocas de absoluto rechaço a nível social? O que a diferenciou da direita nesse ponto? Qual foi sua postura a respeito frente à inusitada repressão realizada pelo franquismo? Foi unânime seu apoio ao novo ‘movimento gay’ uma vez morto o ditador? O movimento LGBT sempre permaneceu à margem do resto das lutas, como às vezes parece traduzir-se de sua tendência atual, ou houve setores muito representativos do mesmo que lutaram por algo mais que por seus direitos, melhoras legais e benefícios institucionais nos conturbados anos da chamada ‘Transição’ e, inclusive, mais além? Que papel teve a existência de uma luta antifranquista organizada frente a criação dos primeiros movimentos de liberação (homo)sexual? Foram gays masculinos de classe média alta provenientes de partidos de esquerda os que engrossaram suas fileiras principalmente, ou houve todo um mundo paralelo de travestis, maricas com pluma, elementos radicais e alguns dos primeiros grupos de lésbicas autônomas aos quais a historiografia relegou a um plano secundário ou diretamente invisibilizou?
Estas perguntas e algumas mais as responde esta completa e inovadora pesquisa que joga luz sobre os precedentes históricos de um tema que está a anos no cenário político: como foi a relação entre a esquerda e a homossexualidade? Contribui para desmitificar uma esquerda que se popularizou como principal vertente ideológica que defende os direitos LGBT, sem ter feito uma autocrítica profunda de um passado repleto de rechaço a qualquer expressão sexual não normativa. Por sua vez, permite comprovar como foi sua evolução frente a eles entre a Revolução de 1868 e a vitória do PSOE em 1982, pondo uma ênfase maior que o habitual em grupos políticos que habitualmente não figuram na historiografia oficial, como o anarquismo e outras práticas similares de base similar.
Invertidos y rompepatrias. Marxismo, anarquismo y desobediencia sexual y de género no estado español (1868-1982)
Piro Subrat
576 páginas. Rústica con solapas. 17 cm x 24 cm.
20 Euros
ISBN:978-84-09-14346-7
>> Vídeo – Book-Trailer do livro “Invertidos y rompepatrias. Marxismo, anarquismo y desobediencia sexual y de género no estado español (1868-1982)”:
https://www.youtube.com/watch?v=mOaMBX_JYx0&t=36s
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
com um traço
a desenhista faz
o vôo do pássaro
Eliakin Rufino
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…