O governo de Nafarroa anunciou esta terça-feira (17/11) a identificação de Claudio Doroteo Diéguez Loza, cujos restos foram recuperados em 2016 no abismo de Otsoportillo. Este morador de Etxarri Aranatz foi executado em Sorozarreta após o golpe militar de 1936.
Os trabalhos do Instituto Navarro da Memória, do Banco de DNA público do governo de Nafarroa e da empresa pública Nasertic permitiram a identificação de Claudio Doroteo Diéguez Loza, cujos restos foram recuperados em 2016 no abismo de Otsoportillo. O Executivo foral indicou que a identificação deste morador de Etxarri Aranatz se fez graças à coincidência entre as amostras extraídas e a mostra genética cedida por sua filha, Concha Diéguez.
Segundo diversos testemunhos, no final dos anos cinquenta, durante a realização de umas obras na antiga N-I, apareceram uns restos humanos dos quais não se conhecia com certeza seu paradeiro. Esta identificação do laboratório genético de Nasertic abre espaço para uma hipótese que até a data não havia se contemplado, que alguém decidiu recolhê-los e transladá-los à Otsoportillo, “influenciado pelo valor simbólico desse abismo como lugar de assassinato mas também de sepultamento de vítimas de 1936”.
“Este caso vai permitir repensar algumas hipóteses de trabalho”, reconheceu o governo de Nafarroa, que instou familiares de vítimas a fornecer suas amostras ao banco de DNA, “por difíceis que possam resultar seus casos”. São 244 os expedientes abertos, mas são muitas mais as vítimas que ainda não foram localizadas. Ainda há restos ósseos procedentes de exumações que não foi possível identificar porque não está no laboratório a mostra que o permita.
O mataram em Sorozarreta
Claudio Doroteo Diéguez Loza, nascido em 30 de outubro de 1900, casado e com quatro filhos, trabalhava como foguista no ferro carril e estava vinculado à CNT. Foi detido em 13 de setembro de 1936 em Miranda de Ebro, onde estava trabalhando, e enviado a Altsasu. Segundo um testemunho recebido pela família, naquela mesma noite foi conduzido à localidade de Sorozarreta, onde foi executado e seu corpo abandonado, ainda que uns moradores o enterraram no lugar.
“Como a imensa maioria das vítimas da repressão em Navarra, Claudio Doroteo Diéguez foi assassinado unicamente por suas ideias políticas e sua atividade sindical. De fato, não figura entre as centenas de habitantes da Sakana que marcharam fugindo de represálias, pelo que provavelmente não temia por sua vida”, destacou o Executivo.
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
folhas escuras
tremem na brisa
à contra-lua
Rogério Martins
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…
Edmir, amente de Lula, acredita que por criticar o molusco automaticamente se apoia bolsonaro. Triste limitação...