Indomáveis, insubmissas, rebeldes, mães, operárias, camponesas, sindicalistas, combatentes e guerrilheiras, as libertárias espanholas, desde finais do século XIX e ao longo do século XX, não pararam de afirmar seu desejo de emancipação social em seu próprio nome.
Se a história lembra sobretudo o papel determinante do grupo “Mulheres Livres” no momento da guerra civil e na revolução de 1936-1939, esta obra destaca a pluralidade das formas de lutas e de relatos dessas militantes que testemunham uma verdadeira especificidade do compromisso das mulheres anarquistas espanholas.
Contra a invisibilidade de um combate marcado pela experiência das lutas, das guerras e do exílio, trata-se aqui, por meio das trajetórias de Francisca Saperas, Ana Delso, Antònia Fontanillas Borràs, As Solidárias, Mulheres Livres e muitas outras, de reconstruir uma memória coletiva no feminino, sublinhando o caráter transgeracional do anarquismo espanhol no seio do qual as mulheres tiveram um papel sem precedentes.
Obra coordenada por Hélène Finet.
Textos de David Doillon, Susana Arbizu, Maëlle Maugendre, Guillaume Goutte, Ana Armenta-Lamant Deu, Cristina Escrivá Moscardó, Rafael Maestre Marín, Dolors Marín e Joel Delhom.
Libertarias
Femmes anarchistes espagnoles
272 páginas
18,00€
nada-editions.fr
agência de notícias anarquistas-ana
A sensação de tocar com os dedos
O que não tem realidade –
Uma pequena borboleta.
Buson
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!