Uma Homenagem e Um Relato das Lutas no Chile
Luisa Toledo Sepúlveda foi lutadora durante toda sua vida e mãe de três filhos mortos lutando contra a ditadura de Augusto Pinochet. Ela faleceu esta semana após muitas décadas de atividade, tendo inspirado milhares a participarem dos esforços que acabaram por derrubar a ditadura e seu legado. Na presente homenagem, correspondentes no Chile exploram o legado de Luisa Toledo e relatam as cerimônias do seu funeral, que exemplificam o que alguns chamam de “luto rebelde”. Uma das recompensas de participar de lutas sociais é que você se torna parte de algo maior do que você, que pode sobreviver a você. ¡Luisa Toledo Presente!
Há décadas as pessoas em todo o Chile passam o 29 de março, o Dia da Juventude Combatente (Dia del Joven Combatiente), com vigílias e protestos em homenagem aos dissidentes políticos assassinados pela ditadura de Pinochet, e comemorando o papel que os jovens rebeldes desempenham na mudança social. A data marca o dia de 1985 em que dois irmãos, Rafael e Eduardo Vergara Toledo, de 18 e 20 anos, ambos universitários e militantes do MIR (Movimiento de Izquierda Revolucionaria), foram baleados por uma patrulha policial na Estacion Central em Santiago. Uma das razões pelas quais as pessoas relembram este aniversário é o compromisso ativo e contínuo de seus pais, Luisa Toledo e Manuel Vergara, que lembram seus filhos como partidários que participaram das revoltas anti-Pinochet dos anos 1980.
Luisa Toledo Sepúlveda faleceu na terça-feira, 6 de julho de 2021, após lutar contra uma doença crônica. Durante toda esta semana, autoridades eleitas – incluindo a presidente da assembleia constitucional – prestaram homenagem a ela como uma corajosa defensora dos direitos humanos contra a ditadura de Pinochet. Em contraste, gerações de jovens rebeldes a lembram como a mãe da luta combativa, que testemunhou o fato de que foi uma revolta generalizada que acabou com o regime de Pinochet, não uma urna eleitoral. Em cada Dia del Joven Combatiente, assim como no conflito Mapuche em curso pela autonomia territorial e no Estallido social (levante popular) de 2019, ela continuou a jogar luz nas contradições entre democracia e justiça, afirmando a revolta como um caminho para a justiça em face à violência do Estado.
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O corpo é um caminho:
ponte, e neste efêmero abraço
busco transpor o abismo.
Thiago de Mello
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…