No transcurso do século XIX, o germe originário da “sociedade do porvir” foi constituído por uma multidão de mulheres transgressoras, até agora quase anônimas. Com raiva e com paixão, tentavam subverter a ordem antiga em um afã fervilhante de justiça, liberdade e igualdade.
Neste livro se resgatou do esquecimento umas 350 mulheres rebeldes que fizeram brotar sob seus pés todos os movimentos sociais contemporâneos: o feminismo, o antimilitarismo e pacifismo, o internacionalismo, o laicismo, o republicanismo, o livre pensamento, o sindicalismo, o naturismo, a liberdade sexual, a maternidade consciente, e os direitos reprodutivos, convertendo-os em uns movimentos mundiais que reinventavam todos e cada um dos aspectos da vida cotidiana.
As protagonistas destas páginas se moveram pelo subsolo até se tornarem fortes. E quando ganharam potência para passar da realidade imaginária à realidade tangível, criaram mundos paralelos à sociedade dominante e antagônica que as caluniava, excluía e punia.
Graças à coragem destas mulheres, muitas de suas alternativas as desfrutamos hoje em dia. Desde a periferia demostraram que persistindo nas utopias, cedo ou tarde, acabam por tornar-se realidade.
Algumas das pioneiras em tempos selvagens citadas:
Belén Sárraga, Voltairine de Cleyre, Luisa Capetillo, Emma Goldman, Louise Michel, Rosa Luxemburgo…
Rebeldes periféricas del siglo XIX
Ana Muiña
208 Páginas. Contiene 800 imágenes inéditas de la época.
Precio 20 €
ISBN:978-84-122547-2-3
agência de notícias anarquistas-ana
Cena oriental:
uma palhoça medita
no meio do pasto.
Lena Jesus Ponte
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.