Saudações a todos os companheiros e companheiras que saíram às ruas ontem (11/09) em todas as regiões do país, aos que foram às diversas marchas, aos que montaram barricadas e confrontos à noite, aos que participaram de eventos, vigílias e todo tipo de manifestações, grandes ou pequenas.
A memória é mantida viva apesar dos anos, mas não apenas qualquer memória, ela deve ser uma arma para continuar a luta contra o capitalismo, o Estado e todas as formas de opressão. Essa arma deve ser constantemente afiada e isso não é feito apenas recordando, não é feito apenas apelando para a vitimização ou uma vindicação acrítica de processos passados, é feito na própria luta, revisando, criticando e reinterpretando constantemente nossa história como uma classe oprimida.
Não devemos esquecer ou apenas recordar dos compas caídos, devemos mantê-los conosco em nossa luta, relacionar-nos com eles horizontalmente e sem idealizá-los, mesmo que eles não estejam fisicamente conosco e isto pode soar um pouco abstrato, não é assim, nos relacionamos com eles conhecendo suas histórias, conhecendo seus processos de luta e analisando e criticando o que consideramos serem seus sucessos ou fracassos, que é nossa forma de comemorá-los, estabelecendo uma conversa e não um passado escrito em pedra que não pode ser refletido.
La Rebelión del Matico
agência de notícias anarquistas-ana
O vento cortante
Assim chega ao seu destino –
Barulho do mar.
Ikenishi Gonsui
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!