A organização ácrata considera que a nova proposta de lei que o Governo do PSOE-UP finalizou sobre este direito não descriminaliza o aborto nem o universaliza
A Confederação Geral do Trabalho (CGT), através de um manifesto difundido em razão do Dia Internacional de Ação Global pelo Acesso ao Aborto Legal e Seguro que se comemora esta quarta feira, 28 de setembro, volta a exigir como direito de todas as mulheres o aborto livre, público e gratuito.
A organização anarcossindicalista animou a toda a sociedade a participar e a respaldar as mobilizações previstas para esta jornada de luta, e influenciou na necessidade de conscientizar sobre as consequências que têm o fato de que uma mulher não possa decidir sobre sua própria gravidez. Neste sentido, a CGT considera que a maternidade não pode ser uma decisão forçada, mas algo planejado e desejado, uma decisão tomada pelas mulheres sem que existam pressões de nenhum tipo na mesma.
Além disso, como explicam os anarcossindicalistas, as maternidades forçadas precarizam, empobrecem e dificultam mais a vida das mulheres da classe trabalhadora. E neste sentido, desde a CGT afirmam que o aborto, que sempre existiu e foi praticado, segue sendo uma questão de classe social. Por isso, enquanto a burguesia e seus médicos podem custeá-lo economicamente, ou exercer a objeção de consciência na saúde pública, a classe trabalhadora põe em risco sua saúde e sua vida com abortos clandestinos e sem garantias em muitos lugares do planeta.
E é por isso, porque em muitos territórios do mundo o aborto segue sendo um delito, desde a CGT se solidarizaram com a luta de milhares de mulheres em todo o mundo, consistente na conquista do direito a decidir sobre seu próprio corpo, sua própria saúde e sua própria vida.
Por último, desde a CGT recordamos que todas as travas que continuam encontrando hoje as mulheres que lutam por este direito são utilizadas pela extrema direita, instalada em instituições políticas e religiosas, para continuar a sustentar a sociedade machista e patriarcal atual.
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
ipê amarelo
até a calçada
floresce
Ricardo Silvestrin
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!