María Pérez Lacruz, conhecida como María la Jabalina, foi a última mulher assassinada pelo franquismo na Comunidade Valenciana. Em 1942, com tão somente 25 anos, foi fuzilada no El Terrer, o tristemente conhecido muro de Paterna (Valência). A jovem anarquista das Juventudes Libertárias havia crescido ao redor da fábrica do Porto de Sagunto, onde se respirava o ambiente da luta obreira. Com apenas 18 anos teve o valor de alistar-se como miliciana na Columna de Hierro, onde exerceu como enfermeira. Foi provavelmente a primeira mulher ferida na guerra civil. Durante a repressão do pós guerra foi delatada, detida e acusada injustamente de delitos que nunca pode ter cometido.
Cristina Durán e Miguel Ángel Giner Bou, ganhadores do Prêmio Nacional de Cómic por ‘El día 3‘ (Astiberri, 2018), revivem uma das muitas histórias silenciadas de mulheres que lutaram pela paz e a liberdade e, também, fazem eco do desejo mais profundo da mãe da la Jabalina: que uma injustiça tão grande nunca caia no esquecimento. ‘María la Jabalina‘ se realizou graças à iniciativa e apoio da Concejalía de Memoria Histórica do Município de Sagunto e se publica tanto em castelhano como em valenciano.
María la Jabalina
Cristina Durán e Miguel A. Giner Bou
Págs. 176
25 Euros
www.astiberri.com
Tradução > Sol de Abril
Conteúdo relacionado:
agência de notícias anarquistas-ana
minha casa
o sapo já sabe
entrar e sair
Alice Ruiz
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…
Siga nosso perfil no instagram: @movimento_anarquista_acrata Acompanhe nossas lives no canal de YouTube: anarcrata