Uma concentração na Plaza Mayor em Xixón dá apoio às sindicalistas condenadas a três anos e meio de prisão.
Por Diego Díaz Alonso | 28 de junho de 2024
Cabeça erguida. As seis sindicalistas de La Suiza não demonstraram nenhum remorso por sua campanha contra os proprietários da extinta confeitaria gijonesa, mas sim orgulho pelos fatos pelos quais foram condenadas a três anos e meio de prisão. “A única coisa que fizemos foi defender os direitos da classe trabalhadora”, proclamou Héctor González, um dos condenados, que, diante de uma Plaza Mayor lotada em Xixón, reafirmou que “trata-se de condições de trabalho e liberdades” e desafiou os presentes a imaginar um mundo sem sindicatos, organizações que ele definiu como “a última trincheira” para defender as condições de vida da maioria social.
Luara Chao, outra das condenadas, agradeceu àqueles que estão apoiando o coletivo diariamente em uma luta por liberdades básicas que já dura sete anos: “A única coisa que fizemos foi o sindicalismo”. “É uma injeção de energia ver tanta gente aqui”, ressaltou Chao em relação a uma mobilização que reuniu um grande público, com forte presença de jovens, e que contou com o apoio de representantes de todos os partidos progressistas e sindicatos de classe, além de figuras do mundo da cultura, como Nacho Vegas e Rodrigo Cuevas.
“Esse caso visa reprimir qualquer tipo de movimento social”, advertiu Álvaro del Río, secretário regional da CNT asturiana-leonesa, em relação a uma sentença que poderia abrir um precedente para a prisão de ambientalistas ou feministas, disse ele.
Graças à mediação das conselheiras do IU e do Podemos, Noelia Ordieres e Olaya Suárez, três das mulheres condenadas puderam exibir a faixa do caso na sacada da prefeitura de Xixón.
Enquanto aguardam novas mobilizações, as mulheres condenadas estão confiantes na batalha travada por sua equipe jurídica para evitar sua prisão. Uma coleta de dinheiro encerrou a manifestação, na qual os gritos de “Viva a luta da classe trabalhadora!” e “Vocês não estão sozinhas!” foram entoados por toda a praça.
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!