
A guerra em Gaza, que já resultou, oficialmente, em mais de 44 mil mortes, é uma tragédia humanitária sem precedentes, representando uma autêntica política de extermínio praticada por Israel com o apoio, direto ou velado, de outras nações.
O massacre revela a lógica cruel de um sistema político-econômico em que a vida humana é subordinada a interesses econômicos e estratégicos, perpetuando um complexo sistema de desigualdade global. Essa realidade expõe, uma vez mais, a conivência de potências mundiais que, em nome de seus próprios interesses, silenciam ou justificam tamanha violência.
O que ocorre em Gaza pode ser interpretado como um laboratório para a implementação de estratégias de controle e aniquilação em larga escala, baseadas na lógica capitalista-militar. Em um sistema onde o lucro e o domínio são prioritários, a guerra torna-se uma ferramenta de gestão de populações, justificando violações de direitos humanos em nome da segurança e do desenvolvimento econômico. Gaza, cercada e bombardeada, torna-se um exemplo extremo dessa lógica desumanizadora.
Além disso, a indiferença internacional diante dessa carnificina demonstra como os direitos universais são seletivamente aplicados. Enquanto as potências globais condenam ações semelhantes em outros contextos, toleram ou promovem a violência em Gaza, evidenciando uma moralidade guiada por interesses políticos e econômicos. O silêncio ou apoio das instituições internacionais reforça a percepção de que a vida palestina tem menos valor no sistema capitalista global.
É essencial compreender que a destruição em Gaza não se limita a uma disputa territorial ou religiosa; trata-se de um experimento sistêmico.
As ferramentas de vigilância, controle e repressão testadas nesse contexto podem ser exportadas para outras partes do mundo, sempre que necessário. Essa guerra não é apenas contra os palestinos, mas contra todos que resistem, ou venham a resistir, a um sistema que coloca o lucro acima da dignidade humana.
União Anarquista Federalista – UAF
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Tangerina cai
e a casca ferida exala
gemidos de dor.
José N. Reis
Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?