“Mulheres, Vida, Liberdade” contra a guerra

Uma declaração de um coletivo composto por feministas internacionalistas iranianas, curdas e afegãs que defende que devemos opor-nos ao ataque assassino que as forças armadas de Israel e dos Estados Unidos estão a levar a cabo contra as pessoas no Iran, recusando-nos ao mesmo tempo a tolerar a opressão perpetrada pelo governo iraniano.
 
“Mulheres, Vida, Liberdade” contra a guerra
 
Estamos contra as duas potências coloniais, patriarcais e belicistas. Mas isto não é passividade. É o ponto de partida da nossa luta ativa pela vida.
 
Se Israel conduz as crianças de Gaza para a matança com uma bandeira queer do arco-íris, a República Islâmica do Iran encharca a Síria de sangue sob um pretexto anti-imperialista. Um comete genocídio contra os árabes na Palestina, o outro subjuga as etnias não persas dentro das suas fronteiras. Netanyahu procura usurpar o significado de “Mulheres, Vida, Liberdade” para vestir o seu expansionismo colonial e a sua agressão militar com roupas de “liberdade”, enquanto Khamenei investiu todos os recursos na construção de um império xiita, supostamente para combater o ISIS e defender a Palestina.
 
De fato, estes dois inimigos de longa data espelham-se um no outro em termos de matança e malevolência. Não devemos equiparar estes dois regimes capitalistas em termos das suas posições na ordem mundial: a capacidade de agressão militar da República Islâmica é, sem dúvida, muito inferior à capacidade de Israel e do seu apoiante imperialista ocidental. No entanto, o sofrimento que infligiu é tão absoluto como a violência do fascismo sionista. Qualquer tentativa de relativizar esse sofrimento, quantitativa ou qualitativamente, é redutora e enganadora. Esse sofrimento abrange múltiplas formas de opressão, incluindo os custos exorbitantes do seu projeto nuclear e a tomada da dignidade humana como refém.
 
>> Para ler o texto na íntegra, clique aqui:
 
https://www.jornalmapa.pt/2025/06/24/mulheres-vida-liberdade-contra-a-guerra/
 
agência de notícias anarquistas-ana
 
Surge da neblina
fatasmagoricamente
uma vela acesa.
 
Roberto Saito

Leave a Reply