
Por Antônio Carlos
Esse texto1 pode não ter relação com você leitor que não consome ou faz uso recreacional de diferentes substâncias químicas, sem comprometer aspectos de sua vida, porém, provavelmente conhece pessoas que fazem ou dão sinais que farão o uso disfuncional podendo desenvolver a doença do alcoolismo ou adicção. Por favor, aceite esse convite, não pare de ler e mantenha a sua mente aberta.
O que apresento aqui é resultado de um antigo2 desejo que retomo após uma postagem em uma rede social em março desse ano. Era um emocionante relato do companheiro J.R.-C.R. (P/SP) de como começou a consumir bebidas alcoólicas aos 13 anos em uma experiência familiar. Apesar da intervenção da mãe e a promessa de não repetir isso, continuou, infelizmente isso é algo muito comum aos que desenvolvem essa doença. Em seu relato, afirmou que algumas vezes esse consumo colocou sua vida e, quiçá, de outras pessoas em risco. Felizmente a sua maturidade intelectual e emocional o fez tomar a decisão de se afastar desse possível comportamento de risco. No final, esse companheiro aborda as pessoas que compreenderam e as que não entenderam sua decisão de afastamento.
Importante destacar que Adicção3 é uma doença, também conhecida como dependência química ou transtorno por uso de substâncias químicas. A definição engloba o conceito de drogas utilizadas como qualquer substância química que altere o sistema nervoso central. Segundo o A.A. (Alcoólicos Anônimos) e o N.A. (Narcóticos Anônimos), irmandades que trabalham na recuperação de pessoas com essa doença, a Adicção ela é lenta e progressiva, afeta o físico, mental, o mental, o espiritual e com o tempo o social.
Não é o caso do companheiro do relato, contudo, para nós, que temos a doença da adicção, uma das primeiras sugestões “é evitar os velhos caminhos e as velhas companhias”, ou seja, se afastar desse e de outros comportamentos na vida, pois senão não conseguiremos resultados diferentes ao agir da mesma maneira. Ao agir dessa forma, temos que nos organizar para não agravar nosso sofrimento emocional, nesse caso, outra sugestão valiosa é: “o que por hoje não tem solução, está solucionado”. Com isso, buscar a tranquilidade necessária para evitar tais situações que podem nos aproximar de recaídas, não só física como voltar a consumir, mas o sofrimento emocional, abrindo espaço para um ciclo de recaídas e sofrimento.
O seu emocionante depoimento na rede suscitou mais de cinquenta interações de companheiros e companheiras do movimento anarcopunk e anarquista. Vários o parabenizando, outros, por exemplo, M.J.-N. (G/SP), afirmou que resolveu parar de beber, após escutar um companheiro mais velho, que era abstêmio, declarar que se mantinha sóbrio para se defender, e defender o grupo nas ruas, no caso de algum ataque fascista, o que era razoavelmente comum de ocorrer até a primeira metade dos anos 904, os que perceberam o risco desse comportamento e conseguiram evitá-lo; alguns falando da sua superação ou da continua luta por estacionar sua dependência e caminhar na direção da recuperação. Aqui vale um comentário: Estacionar porque apesar do desejo de não voltar a usar, a recaída5 é uma possibilidade. Os mais experientes sugerem não usar palavras como cura ou nunca mais, isso afrouxa a vigilância necessária, isso caminha junto ao programa do A.A. / N.A. que sugere que só por hoje, tente não usar, um dia de cada vez, assim é possível aprender a viver para além das drogas.
>> Para ler o texto na íntegra, clique aqui:
https://ielibertarios.wordpress.com/2025/06/30/anarquismo-e-adiccao-mantenha-a-mente-aberta/
agência de notícias anarquistas-ana
Seca de inverno
O olho d’água adormece
No ventre da terra
Neide Portugal
entra neste site: www.imprimaanarquia.com.br
Parabéns, camarada Liberto! O pessoal da Ana poderia informar como adquirir a obra. Obrigada!
Obrigado pela traduçao
Oiapoque/AP, 28 de maio de 2025. De Conselho de Caciques dos Povos Indígenas de Oiapoque – CCPIO CARTA DE REPÚDIO…
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