[“No God, No Master” estreou recentemente nos cinemas dos Estados Unidos. Emma Goldman, Sacco e Vanzetti, os IWW, e outros anarquistas aparecem no filme. A seguir, a resenha do longa-metragem escrita por um “não anarquista”.]
por Frank Scheck
Um episódio fascinante e infame do passado americano é apresentado com persuasão, embora com um ocasional drama desajeitado, na trama histórica de Terry Green (Heavens Fall) sobre os acontecimentos que antecederam “Palmer Raids” – no qual centenas de imigrantes suspeitos de vínculos esquerdistas foram deportados no período imediatamente posterior a I Guerra Mundial – com uma inegavelmente desconfortável ressonância para a suspensão das liberdades civis, usual em nossa guerra moderna contra o terrorismo. Apesar das limitações do baixo orçamento, “No God, No Master” recria o meio social do período com um vívido realismo.
O herói da vida real no filme é William J. Flynn (David Strathairn), um agente da U.S. Bureau of Investigation, precursora do FBI, do qual mais tarde ele se tornaria diretor. A história começa no verão de 1919, quando o especialista em bombas Flynn é designado pelo Procurador-Geral A. Mitchell Palmer (Ray Wise) para investigar uma série de cartas bomba enviadas a proeminentes executivos como John D. Rockefeller e J. P. Morgan, assim como a personagens como o jurista da Suprema Corte Oliver Wendell Holmes.
A investigação de Flynn o leva ao florescente movimento operário, alimentado por imigrantes rebelados contra as condições opressivas dos locais de trabalho, baixos salários e cuja raiva resultou em uma crescente defesa da anarquia. Entre as figuras históricas com que entra em contato ou aparecem em destaque nas tramas estão Emma Goldman, John Hoover (“Eu prefiro J. Edgar,” ele encrespa, antes de anunciar sua intenção de deportar 10.000 estrangeiros), o anarquista Luigi Galleani e os imigrantes italianos Sacco e Vanzetti, que seriam executados por seu suposto envolvimento no assassinato de dois homens em um roubo em Massachusetts.
O diretor-roteirista incluiu alguns toques desnecessariamente melodramáticos à trama, como o romance de Flynn com sua vizinha mãe solteira, e sua descoberta de uma carta bomba em frente ao próprio apartamento. Ele também realça temas do filme sem rodeios, com Flynn constantemente repreendendo seus superiores sobre a ilegalidade e inconstitucionalidade de seus métodos. Palmer responde gentilmente, com o tipo de discurso de auto-justificativa que seria acompanhada de um enrolar de seu bigode, se tivesse um.
Mas apesar de seus erros ocasionais, o filme relata a importante e infelizmente pouco conhecida história com sabedoria e eficiência. Talvez com muita eficiência: em apenas 94 minutos, às vezes dando uma sensação acelerada e narrativamente confusa, fazendo com que se deseje que o assunto tivesse um tratamento mais abrangente.
Trailer em inglês:
https://www.youtube.com/watch?v=n9eZwNukn0Y
Tradução > Anarcopunk.org
agência de notícias anarquistas-ana
Após a chuvarada
entre as rosas encharcadas,
O pássaro brinca e se banha
Jack Kerouac
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…