O presente estudo tem como enfoque os textos literários e culturais produzidos na Espanha durante período entre séculos e a Guerra Civil Espanhola (1898-1936), particularmente aqueles que criaram novas formulações ideológicas em torno dos paradigmas de gênero, classe e Estado. A corrente cultural por excelência que atingiu simultaneamente estes paradigmas foi o anarquismo, mais especificamente, o anarco-feminismo. Os autores representativos desses textos foram, em sua maioria, escritoras que manifestaram sua voz através de mediações culturais da cultura popular anarquista, tais como jornais, panfletos e revistas. O estudo centra-se em uma das principais publicações anarquistas, La Revista Blanca. São de interesse tanto as reflexões intelectuais de ensaio político, sociológico ou filosófico quanto o que o editorial publicava nas páginas da sua revista, como o texto original imaginativo da novela anarquista dentro da série de romance popular “La Novela Ideal“, também publicada pela editora da Revista La Blanca. Apresentam-se, dentro do ensaio, três das principais e mais influentes escritoras do anarquismo espanhol: Soledad Gustavo, Federica Montseny e Antonia Maymon. No romance examina obras de Montseny e Maymon, e outras escritoras menos conhecidas, como Margarita Amador, Maria Solá, Ángela Graupera e Regina Opisso.
“Escritoras anarco-feministas en La Revista Blanca (1898-1936)”
Antonio Prado
Fundação Anselmo Lorenzo
Madri 2011
347 páginas, 21×15 cms.
ISBN: 978-84-86864-83-5
10 euros
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…