Desde as 7 horas da sexta-feira, 7 de outubro, e durante 24 horas, foi feita uma abertura dos pedágios de Rio (Patras), com a participação de trabalhadores e indivíduos solidários, após o chamamento do sindicato dos trabalhadores da construção da estrada Eleusina-Corinto-Patras-Pyrgos-Tsakona.
Essa ação foi um momento mais da luta dos trabalhadores da “Via Olímpia”, contra os planos das empreiteiras, dos banqueiros e do Estado, feitos nas costas dos trabalhadores, dos quais 2.800 foram demitidos desde junho, enquanto a construção da estrada foi paralisada. Especificamente, o trecho de Patras-Egio, cuja construção foi encomendada a empresa francesa Vinci, empregava 400 trabalhadores no começo da obra e só ficaram 40 (pessoal administrativo e técnico), enquanto é esperada uma nova onda de demissões em meados de outubro, embora continuem cobrando normalmente o pedágio.
Em todo este movimento tem participado, com a sua própria voz, a “Assembléia de Anarquistas Contra a Escravidão do Salário”, “Portador de ferramentas” (ergalioforos), identificando na luta dos trabalhadores/demitidos da Via Olímpia um componente de uma luta mais ampla contra o sistema de exploração e opressão.
Em breve publicaremos o texto desse coletivo, em solidariedade com os trabalhadores da Via Olímpia.
Contra as demissões, as chantagens e o terrorismo dos patrões.
Solidariedade com os trabalhadores da Via Olímpia, que resistem aos planos do Estado e das empreiteiras de construção.
agência de notícias anarquistas-ana
volto pra casa
até a árvore me pede
um forte abraço
Guilherme Bastos
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!