Patras, 5 de agosto de 2013
Nas primeiras horas da última segunda-feira, 5 de agosto, às 06h30, teve lugar em Patras uma vasta operação das forças de segurança, a fim de expulsar o espaço autogerido okupado “Espaço TEI – N. Gyzi”, a okupação “Maragkopouleiou” e a histórica “Okupação Parartima”. Dentro de um clima policial e absolutamente repressivo, com os policiais prendendo cinco companheiros que estavam naquele momento na okupa Maragkopouliou, e detendo vários solidários no lado de fora do edifício, bem como em outras partes da cidade, o Estado realizou outra prova de força e de cunho “democrático”, continuando com seu movimento que começou há alguns poucos meses contra as okupas e os espaços de luta de toda a Grécia.
Frente ao ataque da Dominação contra os que escolhem lutar e definem eles mesmos suas vidas, o que precisamos contrapor é a solidariedade e a nossa luta social, diária e multiforme. As okupações, como parte integrante desta luta, não constituem para nós ilhas de liberdades utópicas, mas sim focos de ruptura e resistência, bases de companheirismo em nossa guerra contra o Estado e o Capital, contra todo tipo de opressores. As okupações não são suas paredes, por isso não morrem uma vez que essas são tomadas através da repressão. Como parte da nossa luta, são as próprias pessoas que as compõem, que as convertem em espaços vivos de criação, de expressão, de solidariedade e de resistência. Enquanto essas pessoas não desistirem de lutar, os ataques contra as okupas não conseguirão mais que enfurecer-nos e reagrupar-nos ainda mais. É possível desalojar e lacrar os prédios, mas as ideias permanecem firmes e fortes no tempo. Se temos algo a dizer aos líderes desta operação grotesca é que não temos medo, que não nos assustamos e que vamos continuar presentes.
Solidariedade com os compas das okupas processados!
Não nos dão medo – Nos dão raiva!
Anarquistas Solidários
Notícia relacionada:
agência de notícias anarquistas-ana
Haste de bambu;
uma viola que chora,
sob a ventania.
Álvaro Cardoso Gomes
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!