A Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), Primeira Internacional operária, foi fundada em 28 de setembro de 1864, em Londres. Marcar a passagem dos 150 anos da AIT oferece uma boa ocasião para colocar na pauta do dia a ideia de uma coordenação internacional dos trabalhadores contra o capitalismo. Será igualmente uma ocasião para rediscutir uma perspectiva debatida há 15-20 anos na extrema-esquerda: a das organizações que remetem à diferentes correntes e sensibilidades dos movimento operário e revolucionário, anarquistas e marxistas, sobretudo.
A “Chorale des Sans Noms” propôs realizar um evento pelos 150 anos da AIT, em 14 e 15 de junho de 2014, em Nancy. Ela lançou a iniciativa, mas não deseja ser a única organizadora: sindicatos, associações, revistas, redes diversas inscritas na herança revolucionária e internacionalista da AIT devem a ela associar-se – igualmente outros projetos culturais ou universitários, que desejem inserir-se.
No momento, dispomos de um lugar grande o suficiente (várias salas + um terreno, que podem acolher algumas centenas de pessoas, montar exposições e estandes, etc.); a possibilidade de alojar 150 pessoas à preços módicos (20 euros por pessoa), além do alojamento militante, para pessoas de outras cidades. Conjuntamente ao evento, Jean-Luc Marino vislumbra a realização de um documentário sobre os 150 anos da AIT, para exibição numa rede de TV pública.
Os primeiros pontos pretendidos são os seguintes (lista não exaustiva):
• um encontro internacional, com militantes sindicalistas e revolucionários de diferentes países (Grécia, Tunísia, Egito, EUA…);
• uma manifestação internacionalista na cidade;
• múltiplos debates: históricos, sobre a atualidade internacional, as revoluções do mundo árabe, a coordenação das lutas europeias;
• um salão do livro, com revistas e editores engajados;
• projeções de filmes e debates com os realizadores;
• debates com sociólogos/historiadores reconhecidos, organizados por/com pessoas e/ou sindicatos das faculdades;
• uma apresentação de corais: o “Chorale des Sans Nom” convidará dois ou três corais revolucionários, na noitada do sábado;
• apresentação musical e festiva: fanfarras, grupos militantes musicais, para animar a noite do sábado;
• performances artísticas e exposições: torneios esportivos (boliche, ping pong, pesca ao natural no canal), representações circenses com os cristãos sendo devorados pelos leões, etc…).
Mais infos:
www.150ans-premiere-internationale.org
agência de notícias anarquistas-ana
Por do sol no horizonte
pinta o céu de laranja,
para os olhos uma canja.
Pedro Mutti
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…