Em 11 de setembro foi publicada a sentença do Conselho de Estado que suspende até o próximo mês de novembro a ordem ministerial do governo neoliberal que abolia o domingo como dia festivo durante todo o ano no centro de Atenas, Tessalônica e em outros oito municípios do território do Estado grego.
A suspensão da execução desta ordem ministerial estará em vigor até ao final do ano. Até meados de novembro, o Conselho de Estado vai se reunir para definir a sentença sobre a abolição do domingo como dia festivo. A publicação da sentença será feita até o final de 2014.
A “Coordenação de ação contra a abolição do domingo como dia festivo” relaciona esta sentença temporária do Conselho de Estado com a luta inflexível contra esta medida neoliberal durante muitos meses, apontando que esta luta não deve parar. Ao mesmo tempo, lembra que ainda está em vigor a lei que permite que uma parte dos negócios comerciais permaneçam abertos sete domingos por ano.
Nós acreditamos que nenhuma sentença ou decisão de qualquer tribunal ou instituição deve estar associada com a luta dos trabalhadores, menos ainda quando se trata de uma decisão que é temporária. A luta dos trabalhadores contra a abolição do domingo como dia festivo e contra qualquer política antiobreira tem que ser na rua, no lugar de trabalho e nas barricadas, fora de qualquer lógica institucional.
Mas principalmente, quem tem que levar essa luta de uma forma auto-organizada e coordenada são os trabalhadores no setor de comércio. Eles são os mais afetados pela decisão da abolição do domingo como dia festivo. Sem eles, qualquer luta, mobilização ou ação por parte de indivíduos ou grupos não tem eficácia.
O texto em castelhano:
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Sandra Santos
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!