Data: 19/03/2016 – 16:00
Local: Casa da Achada – Lisboa – Rua da Achada, 11
Que é da força da poesia? A palavra ainda conta? Idealismo da juventude ou luta de fato? O poeta é militante, é ator, é operário, é cantor. Queremos ir ao encontro de alguns dos poetas da resistência do século XX que pegaram (e pegam) fogo ao rastilho, com palavras, nas barricadas dos dias:
“Não sabia onde começava e onde acabava o amor, a luta pela liberdade e pela transformação do mundo, a criação poética. Engolia o Altolaguirre, o Emilio Prados, o Lorca muito menos (nunca soube explicar isto, tenha embora um poema que parece inspiradíssimo num dele mas não é: desconhecia ainda o belíssimo “eran las cinco en punto de la tarde”), o Rafael Alberti, mais que todos talvez. Sonhava declamar, como ele, um grande poema na frente de combate. A minha convicção era que versos de tal modo declamados (mas tinham de ser bons, era o que já pensava) fariam recuar os tanques do inimigo, quebrar as grades de cadeias, erguer bandeiras com multidões de esfarrapados atrás delas. Armazenar os explosivos. Pegar fogo ao rastilho.” – Mário Dionísio, AUTOBIOGRAFIA
Fonte: http://pt.indymedia.org/conteudo/agenda/31921
agência de notícias anarquistas-ana
A noite flutua
e as rosas dormem mimosas
aos beijos da lua.
Humberto del Maestro
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!