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[Espanha] A VII Feira Anarquista do Livro de Sevilha começa nesta quinta e vai até domingo

By A.N.A. on 30 de Março de 2016

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[A sétima edição da Feira Anarquista do Livro de Sevilha começa nesta quinta-feira (31 de março) e vai até domingo (3 de abril), no Tramallol, Pasaje Mallol 22, 41003 – Sevilha.]

P r o g r a m a ç ã o

• Quinta-feira, 31 de março

19:00 horas

Contra os cárceres

Apresentação do livro “A un latido de distancia” (Txalaparta, 2015), por sua autora, Adelaida Artigado. Com posterior debate.

Não há nada mais antigo, recorrente e rotineiro que o poder de intimidação e dominação do castigo. E poucos castigos tem minado tanto a vontade popular, poucas instituições o condensam de maneira tão nítida, como o cárcere. As dores e as penas que povoam estes breves relatos nos dão conta da crueldade e do absurdo inerentes à clausura humana. Mas, como um maravilhoso reverso que sempre faz parte dessa tenebrosa paisagem, Adelaida Artigado nos faz sentir, ainda, o espírito de luta das e dos pobres, sua cumplicidade e solidariedade, sua lealdade, essa força para resistir, criar e, definitivamente, rir do poder e da opressão que nos maltrata sem piedade.

Depois, jantar vegano.

• Sexta-feira, 1º de abril

19:00 horas

Migrações

Palestra – “A maquinaria repressiva da política migratória”, com Eduardo Romero (Coletivo editorial Cambalache e Campanha estatal pelo fechamento dos CIEs) e Mahmud Traoré (co-autor do livro “Partir para contar, un clandestino africano rumbo a Europa”). Com posterior debate.

Análise e crítica à política migratória europeia em que se manifesta a relação entre as causas que originam a migração, a evolução das leis em relação aos estrangeiros e os acordos econômicos internacionais que dão como resultado um aparato racista e repressivo a serviço do capitalismo.

Depois, jantar vegano.

• Sábado, 2 de abril

11:30 horas

Pedagogia libertária

Apresentação do livro “Aprendiendo a obedecer. Crítica del sistema de enseñanza” (Ed. La Neurosis o Las Barricadas, 2015), por seu co-autor, Alfredo Olmeda. Com posterior debate.

Um ensaio que recolhe as tradicionais críticas ao sistema de educação, através de uma linguagem atual e ao alcance de qualquer pessoa que se preocupe pelo tema da educação.

Partindo da ideia de que o sistema de ensino supõe uma poderosa ferramenta de socialização, o livro faz uma análise de seus aspectos fundamentais, que passam pelo conceito de aprendizagem, a história da criação dos sistemas educativos nacionais, a metodologia, os conteúdos, a relação entre escola e poder e a concepção do ser humano que subyace al hecho educativo.

14:00 horas

Almoço vegano.

17:00 horas

Anarcofeminismo e Memória Histórica: As invisíveis

Projeção de “Indomables. Una historia de Mujeres Libres” (Juan Felipe, 62’, 2012).

18:30 horas

Anarcofeminismo e Memória Histórica: As invisíveis

Apresentação dos livros “El internado ­escuela Durruti 1937­1939” (L’Exaim edicions, 2011), por sua autora, Cristina Escrivá Moscardó; e “Aproximación al papel de las mujeres en los grupos autónomos de la transacción“ (Ed. Descontrol, 2016), por sua autora, Irene Cardona Curcó. Com posterior debate.

O Internato Escola “Durruti” é um projeto de investigação iniciado no ano de 2003 que culmina na presente edição. Preservar a memória quando vai desaparecendo, pouco a pouco e sem trégua, os testemunhos dos últimos protagonistas, potencializa o esforço realizado para consegui-los. O Internado “Durruti” foi organizado pela Confederação Nacional do Trabalho – Seção Defesa – Subseção Escolas, no ano de 1937, com a finalidade de capacitar os jovens libertários. A relação dos fatos e a extraordinária documentação que se oferece é totalmente inédita, portanto essencial para poder chegar a completar a história dos Institutos para Trabalhadores, onde os alunos e alunas do “Durruti” sonhavam ser admitidos. A escassez de estudos centrados na época da guerra de Espanha sobre a relação sindicatos de classe e cultura justifica completamente este trabalho, que também resgatou a imagem de seus protagonistas.

Este trabalho é uma primeira e humilde aproximação ao estudo da experiência das mulheres que participaram na luta dos grupos autônomos e libertários na época da transição democrática. Partindo da perspectiva da epistemologia feminista, focar a investigação desde a coleta dos testemunhos de mulheres que não tiveram um lugar, onde fazer seu discurso ou a reflexão de suas vivências, implica uma vontade de reconhecimento das violências que sofreram mas, sobretudo, de suas lutas, das resistências que tentaram e sua contribuição à história.

• Domingo, 3 de abril

Horário por confirmar

“El martirio de las cosas”, passeio pela Sevilha iconoclasta, guiado por Pedro G. Romero.

Um passeio pela violência iconoclasta de caráter político, artístico e anticlerical na Sevilha do século passado.

Pedro G. Romero (Aracena, 1964), é artista, pesquisador e comissário. Trabalha em torno da cultura popular e sua ligação com a vanguarda artística. Fez parte da PRPC, Plataforma de Reflexão de Políticas Culturais.

13:00 horas

“Encuentro de Ferias, Muestras y Encuentros Anarquistas del Libro.”

Chamada para criar um espaço no qual onde os vários encontros do livro anarquista que se desenvolvem no Estado, possam colocar em comum suas trajetórias, inquietudes, dificuldades e propostas sobre a difusão das ideias anarquistas.

14:00 horas

Comedor vegano e sorteio.

17:30 horas

Libertação Animal

Apresentação do livro “Los animales son parte de la clase trabajadora y otros ensayos” (De Jason Hríbal. Ochodoscuatro ediciones, 2014), por seus editores. Com posterior debate.

Quando reclamamos que “carregamos como mulas”, “trabalhamos como animais”, ou “puxamos um carro” (como os cavalos), estamos reconhecendo a existência de uma relação de classe que, gostemos ou não, vai além das espécies. Observando a indiscutível natureza exploradora do trabalho, temos de admitir que o papel dos demais animais na industrialização e no desenvolvimento do capitalismo tem sido um papel ativo. Não só os seus corpos, vivos ou mortos, têm sido utilizados como produtos, valor de troca e de acumulação. Também o seu tempo e sua força foram usados para produzir mercadorias, transportá-las, construir máquinas ou fazê-las funcionar. Da mesma forma, embora seja ocultado, participaram ativamente na resistência contra a sua opressão.

Todas as atividades começarão com rigorosa pontualidade e terá lugar em Tramallol, Pasaje Mallol 22, 41003 – Sevilha.

LIBERDADE PRESXS ANARQUISTAS!

feriaanarquistadellibrosevilla.blogspot.com.br

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Ruídos nas ramas.
Trêmulo, meu coração detem-se
e chora na noite…

Matsuo Bashô

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