Cartaz da Coletividade Anarquista Apópira em Iliúpoli.
À ofensiva que recebemos por parte da patronal não respondemos:
– Com demandas gremiais, interessando-nos só no nosso.
– Com “lutas” com mediadores como chefes sindicais e partidários, e com manifestações junto com os patrões.
– Com a delegação de nossa vida aos “mercadores de esperança”, sejam quem sejam eles.
Respondemos com consciência e luta de classe, e com:
– Lutas de classe combativas, organizadas desde baixo e sobre a base dos interesses coletivos de nossa classe.
– Através das uniões obreiras (sindicatos e coletividades de trabalhadores e desempregados) cujo modo de funcionamento é auto-organizado, anti-hierárquico e sem mediadores, através de assembleias de bairros, espaços públicos e okupas auto-organizados, e através de estruturas de solidariedade auto-organizadas.
– Com resistência na prática à arbitrariedade e o terrorismo da patronal, à desvalorização de nosso valor laboral, à consolidação do trabalho medieval, e ao Poder estatal.
– Com greves combativas e com piquetes, com lutas coletivas diárias contra a patronal, com manifestações estando ao lado de nossos colegas, nativos e imigrantes.
– Reduzindo o custo de nossa vida e resistindo na prática à tentativa de privar-nos de nossas necessidades fundamentais, com expropriações de bens em supermercados e com negativas a pagar, por exemplo o consumo elétrico e o bilhete no transporte público, recuperando desta maneira algo da mais valia que nos rouba a patronal.
Coletividade Anarquista Apópira em Iliúpoli
O texto em castelhano:
agência de notícias anarquistas-ana
trigo dourado
pelas mão do vento
é penteado
Carlos Seabra
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!