As redes sociais Facebook, Twitter e YouTube estão sendo acusadas por três associações anti-racistas na França por não removerem conteúdos impróprios de suas plataformas. Os grupos ativistas irão apresentar queixas legais contras as empresas por não excluírem materiais preconceituosos. As acusações se baseiam na legislação francesa, que exige que sites e serviços online derrubem qualquer material racista, homofóbico, ou antissemita.
A União dos Estudantes Judeus da França (UEJF), o SOS Racismo e SOS Homofobia, afirmaram que Facebook, Twitter e YouTube tinham removido apenas uma fração dos 586 exemplos de conteúdo agressivos que os grupos haviam encontrado nas plataformas entre o final de março e o dia 10 de maio.
Para ser mais preciso, segundo os dados levantados, o Twitter removeu apenas 8 dos 205 comentários constatados, o equivalente a 4%. Já o YouTube removeu 16 dos 225 conteúdos (7%) apurados pelas associações. O Facebook se mostrou o mais eficiente dos três, removendo 53 de um total de 156 mensagens e comentários (34%) com discurso de ódio. As associações apontam que estes números demonstram “uma falta de vontade em combater o ódio nas plataformas, em total contradição com as leis francesas e muitas vezes com seus próprios termos e condições”.
“A suas recusas em investir na luta contra o ódio é inaceitável”, disse o presidente da UEJF, Sacha Reingewirtz, em um comunicado. Em dezembro do ano passado, na Alemanha, Facebook, Google e Twitter concordaram em eliminar qualquer material que contenha discurso de ódio de seus sites em até 24 horas.
agência de notícias anarquistas-ana
Nem uma brisa:
o gosto de sol quente
nas framboesas
Betty Drevniok
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!