No início dos anos 90, jovens feministas norte-americanas lançaram do fundo de suas tripas um grito de cólera e de convocação no meio punk underground: “Revolução, Grrrl Style, Now!”. A cultura riot grrrl – literalmente, as desordeiras – estava nascendo. Grupos como Bikini Kill ou Bratmobile iniciaram o assalto à produção musical, decididas a tornar o “punk mais feminista e as feministas mais punks”.
Sua ofensiva foi uma agitação incrivelmente positiva por toda uma geração aturdida pela cultura mainstream. Por que as riot grrrls estavam muito além de uma simples corrente musical: aplicando os princípios do Faça Você Mesma, construíram uma verdadeira cultura alternativa, onde a força de ataque ganha uma “proposição” que seguirão milhares de mulheres: aquela de ousar tornar-se quem são e resistir de corpo e alma à morte psíquica numa sociedade capitalista e patriarcal.
Manon Labry retraça a história desta revolução política e cultural. Ela implanta uma escrita punk bem construída que mistura letras de canções, testemunhos, reflexões pessoais, excertos de fanzines e ilustrações para fazer uma crônica de uma geração.
Riot Grrrls. Crônica de uma revolução punk feminista
Manon Labry, Zones, 144 páginas, 15 euros
agência de notícias anarquistas-ana
Na chuvosa manhã
Pelo menos a orquídea rosa
Inicia a primavera
Danita Cotrim
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…
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