Desde o desmonte do acampamento de refugiados de Calais, também conhecido como “Selva”, centenas de refugiados têm chegado a Paris, vindos de Calais, e procurado abrigo nas imediações das estações de metrô de Stalingrad e Jaurès, perto do Parque de La Villette e do canal Saint-Martin.
Entre o amontoado de barracas e colchões, as estimativas apontam para que entre duas a três mil pessoas estejam já instaladas nesta espécie de acampamento de refugiados improvisado. Segundo a imprensa local, o número de migrantes nas ruas de Paris aumentou em um terço desde o início da semana.
Como parte do processo de desmonte do acampamento de Calais, o governo francês transferiu parte das pessoas para Centros de Acolhimento e de Orientação espalhados pelo país. Paris foi excluída da operação justamente por já enfrentar problemas para abrigar os refugiados.
Mas muitos optaram por escapar do controle das autoridades e ir a Paris com o objetivo de retornar a Calais quando a situação se acalmar, para tentar entrar na Inglaterra.
Outros evitaram os Centros de Acolhimento porque temem ser expulsos e reenviados aos países por onde entraram na Europa e onde tiveram que deixar suas impressões digitais. Grécia e Itália são os mais comuns, e nesses casos eles seriam obrigados a pedir asilo nestes países, conforme estipula o acordo de Dublin.
O presidente francês, François Hollande, afirmou que fechará os acampamentos improvisados nas ruas de Paris.
Fonte: agências de notícias
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agência de notícias anarquistas-ana
Teu azul profundo,
nos olhos do cristal tímido,
cintila o mundo
Fred Mato
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.