Em uma Argentina do Centenário da Independência à margem dos festejos da oligarquia e os cárceres dos lutadores sociais, dois jovens espanhóis, ele, de León; ela, da Galícia, chegam a “fazer a América” a estas terras de “pão ganhar”. Aqui descobrirão que a subsistência é um duro ofício cotidiano e que sua única linhagem, sua única pátria é a união com seus irmãos libertários contra todas as formas do poder e a opressão.
Desde os anos dramáticos e fervorosos da Reforma Universitária até o final do Processo de Reorganização Nacional, esta novela, rigorosamente documentada, por momentos divertida, conta a história de uma família de anarquistas e muito particularmente, a de uma mulher anarquista, em Córdoba no seio da história oficial e contra a história oficial e nos apresenta, nesta década de revalorização da militância social, novas referências para a crítica de nosso tempo e para a construção de futuros.
Mónica Ferrero nasceu na província de Córdoba. Estudou Letras por paixão e Advocacia por falta de ousadia e se desempenhou no ensino terciário e universitária e no Poder Judicial da Província, entre o desencanto e a impotência. Publicou dois livros de poemas: “Comparezco” e “Digo e Oficio de Blasfemias” e participou em antologias, como “Manos a la obra”, “Las provincias y su literatura”, “Córdoba”, do editorial Colihue, “Las mujeres poetas de Córdoba” e em publicações humorísticas gráficas e de rádio: “Hortensia”, “El Tiempo cotidiano”, “Sexomente” e “Las cosas, los casos e a gente”. Recebeu, em 1997 o prêmio Municipal “Luis José Tejeda” em Novela, por sua obra “No ves que está de olvido o corazón”. Também obteve o prêmio “Pablo Neruda” em 1998, no Primeiro encontro argentino-chileno de escritores em comemoração do exílio do poeta. Outras publicações: “De culpa y cargo” e “Por el infierno que merecí” – Novela que obteve menção no Concurso Provincial de Narrativa “Daniel Moyano”.
Ediciones Nuevos Tiempos
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Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
na noite, o vento
vindo cheiroso de ver
madressilvas.
Alaor Chaves
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!