Aplicativos de encontros vem crescendo de forma rápida e transformando como muitas pessoas se relacionam afetivamente. O Tinder, aplicativo lançado em 2012, é líder mundial e já em 2015 tinha 24 milhões de usuários cadastrados. Em número de usuários, o Brasil está na terceira colocação no ranking mundial. Concorrendo com o Tinder, existem muitos outros apps desenvolvidos para demografias específicas: Grindr com foco na comunidade gay masculina, Her e Wapa para a comunidade lésbica e Casualx, para quem busca sexo casual.
Alguns problemas são visíveis em cada um desses aplicativos. Como se tratam de softwares com fins lucrativos e de código fechado, não temos acesso ou controle sobre como seus algorítimos funcionam, nos classificam e o que fazem com nossos dados íntimos. Acabamos nos submetendo a divisões arbitrárias – como quem possui uma conta grátis e quem é usuário premium – e ampliamos a superficialidade de nossas relações, pondo uma tecnologia privada sob a qual não temos qualquer controle para mediar ainda mais uma de nossas interações com outros seres humanos.
Um novo artigo da Coding Rights, aponta que a forma como essas empresas manejam nossos dados não têm sido a mais ética, e viola até mesmo seus próprios termos de privacidade. Denúncias de vulnerabilidades, repasse de dados privados para outras empresas e vazamento de informações têm deixado usuárixs com ainda menos controle de sua privacidade e quais dados desejam compartilhar.
Leia o artigo completo aqui: https://chupadados.codingrights.org/suruba-de-dados/
agência de notícias anarquistas-ana
chuva e sol,
olhos fitando os céus –
arco-íris ausente.
Rosa Clement
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.