Em meados de 1975, após quase 40 anos de inatividade, reconstruía-se nas Astúrias a Confederação Nacional do Trabalho (CNT). Com o objetivo de colocar a CNT num primeiro plano sindical e social na região, algumas dezenas de militantes provenientes das Comunas Revolucionárias da Ação Socialista (CRAS), de grupos autônomos e velhos cenetistas, voltavam a pôr em andamento os recursos confederais.
Em pouco mais de um ano, a CNT asturiana conseguia aglutinar milhares de filiados, principalmente em Gijón, Oviedo e La Felguera, e reforçar e dinamizar importantes conflitos, como a greve da construção de 1977 ou as mobilizações à saúde.
A partir de 1979, o sindicato ficaria fortemente afetado por disputas e enfrentamentos internos relativos às fórmulas de desenvolvimento da organização e a sua implantação no mundo laboral, que o faziam enfraquecer desde meados de 80.
O presente livro é o primeiro trabalho monográfico sobre o anarcossindicalismo asturiano em mais de 30 anos e a primeira obra que se aproxima ao estudo da CNT asturiana na Transição.
Com uma grande quantidade de documentos, jornais e, sobretudo, entrevistas a antigos militantes cenetistas, “A CNT asturiana durante a Transição espanhola” representa uma obra indispensável para aqueles que têm interesse na Transição, no anarquismo, no sindicalismo ou apenas para quem sente a curiosidade de saber o que aconteceu com uma das organizações sindicais mais originais e combativas da Espanha do século XX.
La CNT asturiana durante la Transición española
Héctor González Pérez
Krk Ediciones, Colección Días de diario, 53. Oviedo 2017
495 págs. Rústica 16,5×11,5 cm
ISBN 9788483675779
29.00€
krkediciones.com
Tradução > Rosa e Canela
agência de notícias anarquistas-ana
Leve brisa
aranha na bananeira
costura uma folha.
Rodrigo de Almeida Siqueira
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!