Na terça-feira, 4 de julho, terá lugar na capital entrerriana [província de Entre Ríos] o primeiro encontro desse ano da Cátedra Aberta do Pensamento Anarquista na qual se começará a desenvolver as propostas para este ano, que vincula o anarquismo à contracultura. Nessa ocasião terá lugar uma dissertação sobre o teatro anarquista e obreiro, a cargo do Dr. Carlos Fos, e a apresentação da obra teatral Jacinto Rojo, protagonizada por Nadia Grandón e Walter Arosteguy, e dirigida por Valeria Folini (Teatro do Bardo). O encontro será a partir das 18 horas em Agmer Paraná (Laprida 136).
Sobre Carlos Fos
Historiador teatral, especializado na análise das festas dos povos originários, especialmente os zapotecas e Doutor em Antropologia Cultura. Docente na UNAM e na Universidade de São José, entre outras instituições de ensino. Publicou La fiesta de San Lucas, un desafío, no México, e La utopía anarquista, entre outros 20 títulos. Coordena o Centro de Documentação de Teatro e Dança do CTBA e o CIHIA. Faz mais de 20 anos que trabalha com produção libertária na América Latina. Escreveu numerosos ensaios em diferentes meios especializados em história, antropologia e teatro. É presidente da AINCRIT, Associação de Investigação e Crítica Teatral na Argentina.
Sobre a obra Jacinto Rojo
A obra resgata do passado um acontecimento que ocorreu em Jacinto Arauz, cidade no sul da província de La Pampa, em 9 de dezembro de 1921 e foi um antecedente direto do que Osvaldo Bayer popularizou como a Patagônia Rebelde.
Sinopse
Tina e Juan são dois viajantes que percorrem as linhas das ferrovias buscando cidades onde conseguir duas coisas fundamentais para suas vidas: comida grátis e gente para conversar e informar-se sobre o que ocorre em cada lugar, podendo assim levar as novidades as cidades vizinhas. Os velórios são lugares especiais para pessoas como eles, já que não requerem vestimentas apropriadas, há comida grátis e as pessoas, entediadas no geral, tem mais vontade de falar. Tina recorda de um velório que foram em Aurora, e que decidem julgar os responsáveis pelas mortes ocorridas no dia 9 de dezembro de 1921. Realiza m, sem mais, um juízo público. Depois das alegações, testemunhas e reconstituição dos fatos, intentam elucidar o que foi que ocorreu naquela manhã na delegacia da cidade, que deixou com o saldo quatro policiais mortos, vários feridos e centenas de perseguidos.
Fonte: http://www.analisisdigital.com.ar/noticias.php?ed=1&di=0&no=256936
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
Tranquilidade:
O canto da cigarra
Perfura pedras
Bashô
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!