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[Espanha] Seção Sindical da Phone House em pé de luta

By A.N.A. on 4 de Agosto de 2017

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Depois de um tempo de inatividade e do abandono da Seção por algumas afiliadas, queremos informar sobre a reativação da Seção Sindical da CNT-AIT na Phone House. Nossa intenção é dar um novo impulso para a Seção e se esforçar para que cresça e se consolide como um instrumento para a organização dos trabalhadores em face dos abusos desta empresa.

No momento em que estamos empenhados nesta Seção Sindical, os eventos têm se precipitado e estamos já agora imersos, aparte do conflito já sabido sobre o pagamento do adicional de antiguidade coletado na Convenção dos trabalhadores, em um conflito novo sobre o abuso da autoridade de um comando intermediário da empresa contra um trabalhador e, especialmente, na venda iminente da companhia.

No momento em relação ao conflito com a nossa companheira, temos vindo a enviar um comunicado para o recursos humanos para exigir uma resolução favorável da demanda da trabalhadora, que ainda não foi respondido pela empresa.

No que diz respeito à questão da venda da empresa, quando tudo parecia que o comprador estava caminhando para ser a Media Markt, os eventos deram uma reviravolta inesperada e a venda está apalavrada com a empresa Dominion. Estamos muito surpresos com este giro e, acima de tudo, com a falta de transparência da empresa quando se trata de manter os trabalhadores informados. É por isso que levamos uma carta ao presidente da empresa, exigindo esclarecimentos sobre certos pontos da venda e que os trabalhadores sejam considerados no processo. Este correio foi vagamente respondido pelo presidente e pela diretora dos recursos humanos sem dar muita informação, para não dizer nenhuma.

Entre os nossos objetivos imediatos também está a atualização do site da seção e procurar canais de informação para os trabalhadores para que possam contornar as barreiras que todos os dias a empresa nos coloca a fim de impedir que o resto dos trabalhadores não-afiliados tomem parte de nosso trabalho.

Acrescentamos à lista de reivindicações que também fizemos à empresa, um pedido para realizar uma reunião para discutirmos, embora ainda não tenhamos recebido qualquer resposta.

Queremos nos despedir, relembrando que tanto para exigir os nossos direitos individuais e para as lutas coletivas a melhor maneira de enfrentar a empresa é estarmos unida/os em uma organização entre iguais, quer em um sindicato horizontal como a CNT ou através de assembleias de trabalhadores. Diante da incerteza criada pela venda da empresa, vamos trabalhar para promover uma Assembléia de trabalhadores que se una para lutar por nossos direitos e nossos empregos.

Saudações!

CNT-AIT Seção Sindical na Phone House Madrid

cntph@sovmadrid.org

https://es-es.facebook.com/Secci%C3%B3n-Sindical-CNT-Phone-House-Espa%C3%B1a-617531395005229/

Tabela reivindicativa da Seção Sindical CNT-AIT Open House

Venda da empresa a Dominion

Na notícia da venda da companhia a multinacional Dominion, exigimos que a companhia informe os empregados em que situação seus contratos remanescerão e se fecharão lojas. Bem como, saber se eles vão fazer um ‘ERE’ e em que condições eles pretendem transferir os contratos dos trabalhadores para a empresa compradora. Venderão todo o negócio ou apenas parte? Demandamos absoluta transparência e informação aos trabalhadores.

Convenção

Aplicação da Convenção de Comércio Vária atualizada para 2014

Salário

Pagamento da antiguidade (quatriênios). Especificação da antiguidade como conceito independente em folha de pagamento. O conceito “para o acordo de convenção”, o que significa isso? Que este conceito inclui? Colapso. Penalidade por não vender um produto fora do nosso treinamento e para o qual não estamos preparados. Formação como consultores comerciais no ramo de telefonia, obrigados a vender apólices de seguro e contratos de eletricidade. Intrusão trabalhista. Implementação de um pagamento com um adicional de periculosidade porque somos obrigados a fazer pessoalmente o caixa diário e nos expomos ao roubo em ambas as lojas e no caminho ao banco

Condições de trabalho

Aviso prévio com antecedência suficiente de quaisquer alterações no horário estabelecido. Horas extras ou complementares. Indenização de acordo com o montante estabelecido de €1,45/hora, e que sejam sempre assinados e autorizados pelo trabalhador. Aviso prévio com antecedência suficiente no caso de qualquer transferência de loja, temporária ou definitiva, e sempre justificando ante o trabalhador. Não às mudanças aleatórias e injustificadas que prejudicam a estabilidade do labor do trabalhador. Qualquer reclamação que deva ser interposta por roubo de material na loja deve ser realizada no dia útil do trabalhador e não fora dele. Compensação paga por qualquer excesso de dia de trabalho que ocorra por essa razão. Não penalizar ou prejudicar o trabalhador por um roubo na loja. Em caso de sanção, a comunicação da mesmo ao trabalhador dentro dos prazos legais estabelecidos para este fim. Funções: exigir uma clarificação objetiva das funções correspondentes a cada posição. Impedir que os comerciários executem as funções correspondentes aos gestores. Liberdade para os gerentes de loja para a preparação de cronogramas com base nas necessidades reais da loja e não em pressões da empresa. Exigir um tempo extra para a abertura ou fechamento da loja por aproximadamente 15 minutos para cada turno e que tal tempo seja pago como horas extras, ou que seja incluída em um banco de horas que o trabalhador possa usar quando necessário. Atribuição desta tarefa aos profissionais ou a ser pago um adicional extra para sua realização.

Direitos trabalhistas

Direito ao descanso pago. Que a pausa de 30 minutos para jornadas sobre 6 horas seja considerada parte do dia de trabalho. Consideração como dia festivo para as tardes do dia 24 e 31 de dezembro e do sábado santo como mostrado na Convenção atual. Que as reuniões da empresa sejam sempre realizadas dentro do dia de trabalho. Exigir o direito à ausência justificada pela doença de uma filha/o. Férias: direito de apreciá-las em 2 períodos, escolhendo um deles sempre o trabalhador. Exigir que em todas as lojas e por parte da companhia o procedimento do pedido de férias seja cumprido e evitar situações abusivas por gerentes da loja ou da companhia contra o trabalhador. Elimine a obrigação de pertencer a grupos do WhatsApp da empresa. Todas as comunicações podem ser feitas por correio corporativo dentro do horário de trabalho. Igualdade de direitos entre o varejo e centro de apoio: na loja não há dias para tratar de assuntos próprios ou dias de licença não remuneradas.

Transparência

Informe detalhado de todos os conceitos incluídos na folha de pagamento para sermos capazes de consultar o valor que os trabalhadores alcançaram a cada mês, bem como as chaves, objetivos e metas propostas.

Fonte: http://cnt.es/noticias/secci%C3%B3n-sindical-de-phone-house-en-pie-de-lucha

Tradução > Liberto

agência de notícias anarquistas-ana

olhos cheios de sol
tarde por um triz
por hoje estou feliz

Camila Jabur

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