O Coral Moro nasceu nos vales de Lanzo do encontro entre ativistas antirracistas e do No TAV (Não ao Trem de Alta Velocidade) e de um grupo de jovens refugiados e imigrantes africanos.
Hoje é uma realidade conhecida em todo Piemonte, por seu repertório de canções e lutas populares.
No domingo passado (10/09), eles deveriam ter executado na Feira de Peperone de Carmagnola seu repertório usual. Entre as muitas canções há sempre “Bella Ciao”.
A prefeitura de Carmagnola, e não é a primeira vez que faz isso, pede aos meninos do coro para retirar do repertório essa canção símbolo da resistência ao fascismo. A Assembleia do Coro se recusa e prefere se retirar. Um deputado inglês oferece para pagar o cachê acordado de 600 euros, desde que a notícia não vaze.
O Coral Moro se recusa. Em suma, a censura de “Bella Ciao” cantada por um coro, nascido da união entre ativistas e jovens fugindo da guerra e perseguição, ganha repercussão, tornando-se um bumerangue para a administração de centro-direita da cidade do Peperone.
“#CoroMoro canta #bellaciaononsitocca, se no: Ciao!”, é a mensagem lançada pelo grupo no Facebook.
Fonte: http://www.umanitanova.org/2017/09/13/carmagnola-il-comune-vieta-bella-ciao-il-coro-moro-va-via/
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas
um tufo de algodão
flutuando na água
uma nuvem
Rogério Martins
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!