Em 6 de abril os estudantes que ocupam o campus de Tolbiac (Paris I) sofreram um ataque fascista
Após o ocorrido em Montpellier, onde quatro pessoas resultaram feridas após outro ataque fascista, os estudantes parisienses estavam preparados ante a possibilidade de sofrer uma nova agressão. Por isso, militantes anarquistas se mobilizaram para apoiar e defender as ocupações universitárias e secundaristas em Paris e em outras cidades. A determinação do movimento anarquista foi crucial para repelir o último ataque facha no campus de Tolbiac (Paris I), perpetrado por um grupo fascista com aproximadamente vinte homens de capacete, por volta das 23 horas.
Trata-se do novo ataque fascista em apenas duas semanas. Coletivos estudantis afirmam que os ataques não são perpetrados unicamente por militantes de extrema-direita, assinalam também que poderia tratar-se de ataques para-policiais.
As greves universitárias começaram em Toulouse e se estenderam depois de um violento ataque fascista contra os estudantes em Montpellier. As ocupações e greves se estendem a Lille, Grenoble, Nancy, Nantes, Burdeos, Rennes, Tours, Estrasburgo e Paris.
As greves e ocupações paralisaram totalmente as universidades Jean-Jaurès de Toulouse, a Paul Valéry de Montpellier, assim como o campus de Tolbiac (Paris I) e a faculdade de Letras da Sorbonne.
O motivo principal das mobilizações universitárias é a nova lei que regula o acesso aos estudos superiores, os cortes e a precariedade. O movimento é transversal já que engloba outras lutas: pensões dignas, apoio aos ferroviários…
Solidariedade antifascista!
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lembrei-me do mar distante:
chuá de ondas chegando.
Anibal Beça
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…