A tímida abertura universitária do franquismo, durante a década de 1960, provocou a emergência de um pronunciamento estudantil cujos impulsos rebeldes eram similares aos que estremeciam então o mundo capitalista. Os recintos de Berkeley, Tóquio, México ou Paris, mais além das reivindicações sobre o funcionamento da instituição universitária, mostravam o frontal rechaço ao projeto de modernização do capitalismo e a função que lhe era destinada à Universidade. O campus de Madrid não foi uma exceção e, no seio de uns protestos que culminaram com o Estado de Exceção de 1969, destacaria um grupo ativista conhecido como os ‘Ácratas’, cuja decidida intervenção faria girar com mais virulência o torvelinho da revolta. Se não houve incêndio generalizado não foi pela falta de firmeza e profundidade da aposta dos ‘Ácratas’.
Convêm ressaltar o alcance do magistério de uma figura singular como a de Agustín García Calvo durante aquele período particular que culminou no ano sublime de 1968, quando a revolta universitária arruinou tanto a mudança tecnocrática da ditadura franquista como os planos de pactos da oposição.
Neste livro, valioso e inédito, Miquel Amorós põe nomes e caras ao grupo dos ‘Ácratas’. Nos últimos anos, o autor foi conversando com a maioria de seus protagonistas e, agora, se revelam seus testemunhos orais de primeira mão, nunca antes publicados.
Los Ácratas en la Universidad Central 1967-1969
Miquel Amorós
Contém ilustrações e fotografias.
Preço 18 €
208 páginas
Tamanho: 15 x 20
ISBN:978-84-948285-1-5
Tradução > Sol de Abril
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!