“I Giustizieri – Propaganda del fatto e attentati anarchici di fine Ottocento” (Os Justiceiros – Propaganda pelo fato e atentados anárquicos do final do Século XIX), de Gino Vatteroni.
De Giovanni Passannante à Gaetano Bresci, vinte anos de vingança, individual e de classe. Não apenas uma coleção cronológica e enciclopédica dos ataques anarquistas à vida dos tiranos que aterrorizaram os governos do final do século XIX, mas também uma investigação no contexto econômico, social e político da Itália recém unida, com um olhar também para os noventa e quatro franceses. Uma guerra armada declarada por uma minoria de explorados ao Estado liberal. Aquele mesmo Estado que não tinha escrúpulos em torturar, aprisionar, confinar, bombardear e, acima de tudo, defender uma sociedade na qual milhões de camponeses viviam em condições muitas vezes abaixo da subsistência e na metrópole os trabalhadores eram literalmente consumidos pela nascente máquina capitalista. Bem antes do fascismo, a tão sonhada Unida Itália é fundada sobre o sangue da maioria da população. A exploração, até a morte, a repressão cruel, não é uma prerrogativa exclusiva de um Estado totalitário ou de uma fase excepcional da vida política, mas são os elementos fundadores desse maldito País e de toda forma de governo. Gostaríamos que este livro não ficasse nas prateleiras para juntar poeira, um fetiche de colecionador por profissão ou prazer. Gostaríamos que este livro não permanecesse como letra morta. Que os gestos desses companheiros indomáveis iluminem o caminho daqueles que não se resignam ao estado atual das coisas.
I Giustizieri – Propaganda del fatto e attentati anarchici di fine Ottocento | Gino Vatteroni | 248 págs. | Índice de nomes | Bibliografias | 10 euros | Editora Monte Bove
É possível pedir uma cópia diretamente com o autor: ginvat@alice.it
Ou através da editora: edizionimontebove@riseup.net
Tradução > Antikaikki
agência de notícias anarquistas-ana
Madrugada fria.
A lua no fim da rua
vê nascer o dia.
Ronaldo Bomfim
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!