Caminhando
Desde o número 0 de “Acracia” aconteceram muitas coisas no país. Por um lado o “8 de março” um gigantesco movimento de mulheres se materializou, expressando um mal estar que é universal, mal estar que se chama “patriarcado”. É contra esse patriarcado onipresente contra o qual levantamos nossas vozes, situando-o de maneira prioritária na hora de focar nossas lutas. Enfrentar-se dia a dia, no âmbito público e privado, ao mesmo é uma prioridade transformadora em si mesma.
Outro acontecimento que esteve presente e que ainda tem uma data assinalada, na qual se manifestará o circo democrático, são as eleições passadas e as que ainda nos restam por sofrer este mês de maio. Os resultados das eleições nos são indiferentes, as conquistas sociais se fazem na rua. Nosso caminho como libertários não passa pelas urnas, mas pela coerência em nossa prática diária. O evento temporário do voto institucional demostrou muito sua ineficácia na hora de conseguir direitos, é a auto-organização e o enfrentamento com o Capital e seus defensores o que determina o rumo da história, para bem ou para mal.
A celebração do Primeiro de Maio, dia que rememora o sacrifício de pessoas lutadoras pelo progresso da humanidade, incide no anterior, é um simples lembrete de nosso caminho para a utopia, para esse mundo novo possível que temos que visualizar e aproximar cada dia de nossa existência.
Ademais, queremos destacar que um de nossos pilares fundamentais é o antimilitarismo, e neste mês de maio, no IFEMA de Madrid, nos dias 29, 30 e 31 vai se celebrar a Feira Internacional da Defesa (FEINDEF). Como defensores da eliminação de todos os exércitos, chamamos a tomar iniciativas que sejam dirigidas a denunciar a celebração da feira e a abrir debates entre a população de nosso entorno sobre o militarismo e a guerra.
Por último, nos resta assinalar que durante os dias 7, 8 e 9 de junho vão se celebrar em Madrid as V Jornadas de Arte e Criatividade Anarquistas: JACA 2019.
>> Clique aqui para baixar “Acracia” nº 1:
https://drive.google.com/open?id=197gC-AeP3YOKncSWHeDznsI4ejMoBXJ-
agência de notícias anarquistas-ana
Quietos, no jardim,
mãos serenadas. Na tarde,
o som das cigarras.
Yberê Líbera
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!