MEIO SÉCULO EM DEFESA DOS POVOS NO ECOSSISTEMA!
CONTRA O GENOCÍDIO E O ECOCÍDIO
Meio século!
Eis algo de que não falam os jornais, nem as televisões, nem as redes sociais. Alguém já deu conta de alguma que o referisse?
Em 2019 cumprem-se 50 anos sobre a fundação de Survival International, criada por um grupo de voluntários horrorizados pelo genocídio dos Índios da Amazônia. E essa organização muito contribuiu para impedir o que geralmente se considerava então inevitável: a total aniquilação dos índios do Brasil aí pelo ano 2000. Embora continuem ameaçados (e agora mais, com novas políticas de espoliação acicatadas pelos grandes agrários), o genocídio total felizmente não se efetivou.
Havia também quem negasse a existência de tribos não contactadas. Hoje sabe-se que existem muitas mais do que alguma vez se supôs. E, muito graças a Survival International, tornou-se opinião corrente junto das populações instruídas que os povos tribais não devem ser forçados a integrar-se na chamada “sociedade civilizada”, seja onde for.
Nessa “sociedade civilizada” condena-se e fala-se muito do genocídio de judeus e de armênios, por exemplo. E ainda bem. Mas com Survival International, os genocídios em curso de que muito poucos falavam e condenavam — os índios da Amazônia, os bosquímanos no sul da África, algumas tribos das ilhas Andaman, na Índia, entre outros — tornavam-se mais conhecidos e, sobretudo, passaram a ser e ainda são combatidos.
Survival continua a defender os direitos dos povos tribais, os povos que ainda vivem no ecossistema e em paz com ele como aconteceu com todos os povos nos primórdios, o que é também defender a natureza onde eles vivem e afinal toda a humanidade.
A brochura comemorativa dos 50 anos de Survival International pode ser consultada na biblioteca da Campo Aberto, no horário de atendimento ao público ou sob marcação (contacto@campoaberto.pt), horário que estará suspenso durante todo o mês de agosto mas reabrirá a partir do início de setembro.
Fonte: http://www.campoaberto.pt/2019/07/23/contra-o-genocidio-dos-povos-tribais/
agência de notícias anarquistas-ana
o gato que dorme
tem sonhos de passarinho
na sombra do muro
André Ricardo Aguiar
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!