Nesta oportunidade Nadia Dubienski, estudante de história, conta porque o nome das “facturas” (um típico pão doce) argentinas tem origem anarquista e como elas influenciaram as ideias desta corrente na organização do movimento operário do final do século XIX e início do século XX.
A história começa no final do século XIX. A cidade de Buenos Aires estava se urbanizando, a população estava crescendo, imigrantes da Europa estavam chegando massivamente e nessa situação as padarias cresceram muito porque a compra de alimentos tinha aumentado, especialmente os mais baratos como o pão.
O 4 de agosto é conhecido como o “Dia do Padeiro” porque em 1887 os anarquistas Enrico Malatesta e Héctor Mattei criaram a Sociedade de Resistência dos Trabalhadores da Panificação, uma das mais antigas e combativas organizações sindicais do país.
Como forma de protesto contra o sistema, além de greves e mobilizações, os padeiros de Buenos Aires ironicamente batizaram as “facturas” com nomes que ridicularizaram três instituições chave que sustentam o Estado: a Polícia, o Exército e a Igreja. Veja os nomes que foram dados no vídeo.
>> Veja o vídeo (02:50) em https://youtu.be/bwB3MP9tdcs
Fonte: http://www.laizquierdadiario.com/El-origen-anarquista-de-las-facturas-argentinas
Tradução > Liberto
Conteúdos relacionados:
agência de notícias anarquistas-ana
Ao sol das cinco
a sombra da minhoca
surge devagar.
Masatoshi Shiraishi
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!