
Na Bolívia, o anarquismo do anos 1930 e 1940 é marcado pelo forte protagonismo das cholas libertárias. Entre elas estava: Petronila Infantes. Imersa em tempos de crise, Petronila militou ao lado de outras companheiras em oposição a uma oligarquia opressora e racista que queria impedi-las que transitar com suas roupas tradicionais (saia tipo pollera – arredondadas – e poncho coloridos) pelo transporte urbano.
Sua história será tema no Charlas y Luchas do dia 7 de novembro às 14 horas que recebe: a historiadora Ivanna Margarucci e a artista e neta de Petronila Alejandra Alvarez Mendoza.
Petronila foi cozinheira e mesmo depois de 30 anos de sua morte, a família lembra de seus deliciosos pasteles de fideo (torta de macarrão). Ela atuou na fundação do Sindicato de Culinárias e outros sindicatos formados por mulheres. Tanto em sua luta quanto em seus escritos, foram abordadas questões sobre a condição das mulheres e da identidade chola (como são conhecidas as mestiças que vivem na zona urbana). Em 1940, ela participou, juntamente com outras pessoas militantes, da fundação da Federación Obrera Feminina e da reorganização da Federación Obrera Local de La Paz. Petronila escreveu manifestos e esteve na organização de eventos culturais que abordavam o anarquismo.
O texto mais conhecido de Petronila é Ás minhas companheiras proletárias que você o conhecerá na íntegra no dia 07 de novembro. Ative o sininho e venha conhecer mais e mais Charlas y Luchas: o projeto mensal da Tenda de Livros sobre mulheres que publicam. A primeira fase será inteiramente sobre mulheres anarquistas. [tendadelivros.org/lives]
>> Siga o Canal da Tenda no Youtube. Ative o sininho aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=vaFe_2Viyig&utm_source=Tenda+de+Livros&utm_campaign=bddbf9451d
Charlas y Luchas Episódio 05: Chola libertária na luta sindical e na palavra
Entrevistadas: Alejandra Alvarez Mendoza e Ivanna Margarucci
Apresentação e projeto: Fernanda Grigolin
Direção da transmissão ao vivo: Bice Costa
Produção e roteiro: Aline Ludmila
Tradução Simultânea ao português: Ana Gagliardo e Daniella Origuela
Leituras: Jobana Moya – Equipe de Base Warmis
Fontes consultadas: Archivo Luis Cusicanqui, Colectivo Chi’xi, La Paz
Vinheta: Thiago R
Realização: Tenda de Livros
agência de notícias anarquistas-ana
olhar vadio
sem a pressa das horas
pousa na rosa
Sandra Santos
Perfeito....
Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!