A biblioteca dos ditadores, de Daniel Kalder, investiga os impactos de obras literárias para o funcionamento e a manutenção de regimes totalitários
Durante o século, o mundo foi assolado por guerras e conflitos gerados por ditadores que ficaram marcados na História. Muitos tiranos possuíam poder de convencimento e influenciaram negativamente diversas nações, como foi o caso de Adolf Hitler.
Durante a Segunda Guerra Mundial, mais de 25 mil obras foram queimadas em praças públicas alemãs. Mais tarde, o livro Minha luta, escrito pelo Führer, vendeu mais de 5 milhões de cópias.
Com o passar do tempo, muitos títulos escritos por ditadores foram banidos de livrarias ou passaram a ser vistos como piadas. Inclusive, até hoje, vários deles não são lidos.
Em A biblioteca dos ditadores, recém-lançada pela editora Harper Collins, o jornalista britânico Daniel Kalder apresenta uma nova perspectiva sobre o assunto, trazendo uma análise minuciosa sobre a literatura de ditadores.
De Hitler a Mao Tse Tung, o escritor revela, nesta obra inédita, os impactos das escritas de ditadores para o funcionamento e a manutenção de regimes totalitários ao redor do mundo. “A alfabetização é uma praga, assim como uma bênção”, escreveu Kalder.
De acordo com o jornalista, atualmente, a sociedade enfrenta ideologias radicais e líderes populistas, que se assemelham aos tiranos que existiram durante o século 20. Além disso, para o autor, na atualidade há um retorno do discurso nacionalista, que ameça à democracia.
Com tradução de André Gordirro, este livro encontra-se disponível na Amazon em formato Kindle e capa comum.
agência de notícias anarquistas-ana
esboço no céu
no mermar
da d’alva
Guimarães Rosa
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…