Nenhum mapa do mundo merece consideração se não incluir a Utopia. – Oscar Wilde
Apresentação do organizador: 1830, 1848, 1871, 1905, 1917… revoluções e revoltas populares se sucederam durante um século. Movidos pelo desejo de conquistas sociais e de transformação profunda da sociedade e pela esperança de ver suas ideias triunfarem, autores envolvidos em diversas correntes progressistas imaginaram o futuro das revoluções que estavam vivendo ou desejando: com base em teorias, projetam os leitores em uma nova era, uma idade de ouro que estava por vir.
Os 7 textos aqui reunidos testemunham a diversidade de pontos de vista, correntes e meios para alcançar a revolução anunciada. Estes discípulos de Saint-Simon e Charles Fourier, socialistas e anarquistas, participantes ou adeptos da Comuna e anarco-sindicalistas sonham em ver o mundo mudar de alicerce.
Nessas utopias e antecipações revolucionárias, uma nova sociedade se esboça: mais justa, mais fraterna, mais igualitária. Embora nem todas se realizaram, essas esperanças contêm objetivos a serem alcançados que ainda hoje são relevantes: trazem as sementes da emancipação do gênero humano e o desejo de um futuro radiante. A utopia não é uma ilusão, é um ideal; não é uma quimera, é um projeto. Se, como escreveu Victor Hugo, “a utopia é a verdade do amanhã“, então, hoje como ontem, com todos os Zé Miseras, continuemos a construir cidades ideais, a cantar a primavera e, amanhã, o sol brilhará sempre!
No índice:
> Louis Desnoyers (reformador e utopista), “Paris revolucionado“, 1834.
> Barthélémy Enfantin (saint-simoniano), “Memórias de um industrial no ano de 2240“, por volta de 1838.
> Victor Hennequin (falansteriano), “Cenas falansterianas“, 1850-1852.
> Paschal Grousset (socialista), “O sonho de um irreconciliável“, 1869.
> Louise Michel (socialista libertária), “A nova era“, 1887.
> Olivier Souëtre (anarquista), “A cidade da igualdade“, 1892.
> Émile Pouget (anarco-sindicalista), “O que a revolução de amanhã nos reserva?“, 1909.
Edições Publie.net, 22 euros (papel), 4,99 euros (digital).
É possível consultar o início do livro no site da editora.
Tradução > Alainf_13
agência de notícias anarquistas-ana
No céu brilha a lua;
cor viva, figura altiva.
Recordação tua.
Everton Lourenço Maximo
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!