Por Santhosh Mathew | 01/07/2021
Entre os vários riscos de catástrofes globais conhecidos pelos seres humanos, alguns aparecem mais na mídia do que outros. Impactos de asteroides, erupções de supervulcões e as mudanças climáticas já protagonizaram filmes de Hollywood.
E cada um deles teve um impacto devastador na vida do nosso planeta no passado.
No entanto, uma nova ameaça global capaz de destruir a vida na Terra — desconhecida para muitas pessoas — está se formando nas sombras da nossa vida cotidiana.
Ela é movida pelo imenso desejo humano de consumo material. E, paradoxalmente, uma consequência da própria vida humana.
Basta olhar em volta — você está inseparavelmente cercado por objetos materiais —, sejam eles necessários em sua vida ou não.
Para cada objeto que usamos, existe uma crescente rede de ações globais que está lentamente destruindo a saúde emocional humana, esgotando os recursos da Terra e degradando os habitats do nosso planeta.
Se não for controlado, existe o risco de o consumo humano acabar transformando a Terra em um mundo inabitável? Será que devemos parar antes que seja tarde demais?
Uma equipe de pesquisadores do Instituto de Ciências Weizmann, em Israel, publicou recentemente um estudo que comparou a massa produzida pelo homem — também conhecida como massa antropogênica — com toda a massa viva, ou biomassa, do planeta.
Pela primeira vez na história da humanidade, o primeiro ou ultrapassou o segundo ou está perto de ultrapassar nos próximos anos.
O estudo estima que, em média, cada pessoa no planeta produz agora mais massa antropogênica do que seu peso corporal por semana.
“A descoberta de que a massa antropogênica — coisas feitas pelo homem — agora pesa tanto quanto todas as coisas vivas, e o fato de que continua a se acumular rapidamente, oferece outra perspectiva clara de como a humanidade é agora um ator importante na formação da face do planeta”, diz o professor Ron Milo, do Instituto de Ciências Weizmann.
“A vida na Terra é afetada de forma quantitativa importante pelas ações dos humanos.”
Esta revelação não é surpresa para muitos que consideram que os humanos já deram início a uma nova época geológica chamada Antropoceno — a era dos humanos, termo popularizado pelo químico ganhador do Prêmio Nobel Paul Crutzen.
Embora o início exato desta era seja discutível, não há como negar que os humanos se tornaram uma força dominante neste planeta, alterando todas as outras formas de vida por meio de suas ações.
A escala e o tamanho da massa antropogênica são alarmantes.
Veja o caso do plástico — o surgimento da era dos plásticos modernos ocorreu apenas em 1907, mas hoje produzimos 300 milhões de toneladas de plástico todos os anos.
Além disso, a percepção de que, depois da água, o concreto é a substância mais usada na Terra está além da compreensão.
O gigantesco processo de geoengenharia iniciado pelos humanos teve um aumento acelerado quando materiais como concreto e agregados se tornaram amplamente disponíveis.
Estes dois materiais constituem um dos principais componentes do crescimento da massa antropogênica.
Até mesmo as relativamente recentes aventuras humanas de exploração espacial, que começaram há cerca de 60 anos, estão desencadeando um problema desastroso de lixo espacial.
>> Para ler o texto na íntegra, clique aqui:
https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-57333671
agência de notícias anarquistas-ana
o lutador, na velhice,
conta à sua mulher o combate
que não devia ter perdido
Buson
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!