A Prefeitura de Jerez vai colocar até 20 placas nas ruas para lembrar as pessoas que foram reprimidas durante a ditadura.
Uma placa na Rua Duende, no bairro de San Miguel, recorda desde esta segunda-feira (20/12) Manuel Mateo Callealta, membro do sindicato CNT que foi assassinado por este motivo em 7 de setembro de 1936. A Prefeitura, através do Departamento de Dinamização Cultural e Patrimônio Histórico, colocou-a para recuperar sua memória.
A placa, localizada ao lado da casa de Mateo Callealta, foi descerrada em uma cerimônia na qual participaram parentes do trabalhador reprimido, o delegado de Cultura, Francisco Camas, os porta-vozes dos grupos municipais Adelante Jerez e Ganemos Jerez, Raúl Ruiz-Berdejo e Kika González, membros do sindicato CNT e da Associação de Parentes e Amigos para a Recuperação da Memória Histórica de Jerez e da Região, bem como da Secretaria Municipal de Memória Democrática.
Manuel Mateo Callealta nasceu em Cádiz em 29 de dezembro de 1910. Ele trabalhou como serralheiro e como balconista na mercearia conhecida como Viuda de Marcano na Rua Latorre. Ele pertencia ao sindicato CNT e após o levante militar foi denunciado pelo proprietário da loja onde estava empregado, sendo preso e assassinado no quartel da Rua Taxdirt em 7 de setembro de 1936. Ele foi um boxeador amador e ia representar a província nas eliminatórias para as Olimpíadas Populares de Barcelona de 1936.
A Prefeitura vai colocar até 20 placas nas ruas para recordar as pessoas reprimidas da ditadura. Esta iniciativa da Secretaria Municipal de Memória Democrática é realizada com o objetivo de manter viva a memória de todas estas vítimas.
Até agora, quatro outras placas haviam sido colocadas em memória de outras pessoas: Manuel de la Calle Camas, na Rua Empedrada, número 20; Antonio Ruiz Terán, na Rua Rodrigo León, número 4; Miguel García Román ‘el Niño de los Nardos’, na Rua Rodrigo León, número 3 e María Hormigo Reina, no Angostillo del Santísimo Cristo de la Buena Muerte.
Todas estas placas foram colocadas em lugares emblemáticos como o local de nascimento ou o lar onde as vítimas viviam, com base no estudo da documentação existente e das listas de pessoas assassinadas que foram recuperadas nas últimas décadas.
agência de notícias anarquistas-ana
alta madrugada,
vaga-lumes no jardim
brincam de ciranda
Zemaria Pinto
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…
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