Este livro apresenta a experiência da Escola Moderna Número 1, acontecida no Brasil (1900-1920), escola que objetivava formar indivíduos capazes de autogerirem sua própria vida e de construírem uma sociedade ácrata. Significava a negação do autoritarismo no ensino, do estatismo e do confessionismo, rumo a uma educação livre, moderna, não privada e não estatal. Na verdade, o livro é uma síntese da tese de mestrado apresentada na PUC-SP (1992) e pretende, no momento, ser um convite para uma reflexão sobre educação, sobre escola, convite feito a toda a população que tem filhos na escola pública estatal, aos professores e estudantes, militantes ou não de sindicatos, na esperança de se ver efetivada a construção, quem sabe, de uma escola pública autogerida segundo os interesses de todos os cidadãos – escola que tenha como preocupação a construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária. Estimulemos a autogestão pedagógica no caminho da autogestão social.
>> Marinice da Silva Fortunato nasceu em Regente Feijó (SP) em 1944. Trabalhou na rede escolar pública do estado de São Paulo, desde 1962, como professora, coordenadora pedagógica, e se aposentou como supervisora de ensino. Sua tese de Mestrado (Uma Experiência Educacional de Autogestão. A Escola Moderna N. 1 na Sua Gênese – 1992) e de Doutorado (A Categoria Solidariedade Humana no Pensamento de Kropotkin – 1998), ambas apresentadas na PUC-SP, buscavam respostas para sua grande preocupação: a integração escola-comunidade-sociedade. Lecionou na Universidade ABC (São Caetano do Sul) e na Faculdade Ciências e Letras de Ribeirão Pires. Participa, desde 1965, do movimento internacional em defesa da escola pública, laica e gratuita (Equipe Docente).
Trabalhadores Construindo Sua Escola (Brasil, 1900-1920)
Marinice da Silva Fortunato
Scortecci Editora
Educação
ISBN 978-65-5529-832-1
Formato 14 x 21 cm
140 páginas
40,00
www.scortecci.com.br
agência de notícias anarquistas-ana
Um dia nublado
no beiral do mar sem fim:
tudo está grisalho
O Livreiro
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!